segunda-feira, 17 de outubro de 2011

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Em artigo no Público, André Freire identifica bem a natureza ideológica de uma política orçamental que radica no “ódio profundo” aos servidores públicos e à justiça social, que para esta gente não passa, para usar uma formulação reaccionária clássica, de “inveja idealizada”. Desvalorizar e desmoralizar os servidores públicos é fundamental para a economia política da pilhagem dos recursos públicos. André Freire faz por isso um pertinente apelo à unidade das forças sindicais e políticas, onde se inclui um PS que se quer ser de esquerda, se quer ser civilizado, se quer ser qualquer coisa, só pode votar contra o orçamento da depressão. Entretanto, no Económico, João Cardoso Rosas identifica com realismo alguns dos custos do planeado incremento da desigualdade económica num país já tão fracturado.

1 comentário:

Diogo disse...

Ver no xadrez político qualquer solução para o incomensurável roubo a que estamos a ser submetidos é de uma ingenuidade idiota.