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Como referiu Silva Lopes, um economista com quem temos estado muitas vezes em desacordo, mas que sempre criticou a liberalização e a complacência financeiras, o Estado não pode entrar no capital dos bancos para assistir impávido e sereno, sem participar na gestão. O Estado tem de exercer todos os poderes de accionista. Só assim se pode começar a superar um sistema financeiro que tão maus serviços prestou à economia portuguesa, aos sectores produtivos. O crédito é um bem público e tem de ser um instrumento de política económica. Mas não esperem que o governo dos actuais e dos novos aspirantes a “donos de Portugal” perceba isso. Não está na sua natureza.
2 comentários:
A sua natureza é afundar este já não soberano país à custa dos mercados que são os deuses destes personagens politicos formatados nas «melhores» faculdades do sistema!
para juntar o insulto á injuria, os que falam em "accionistas passivos" agora, eram os mesmos que exigiram que o estado desse as golden shares que tinha, porque "se não mete dinheiro, não pode mandar"
eu que até sou um moderado, começo a achar que isto não vai lá com falinhas mansas...
Miguel
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