Com este orçamento todos saberão o que são as “gorduras” do Estado: salários, pensões e bens sociais, da saúde à educação, amputados; a vida de tantas famílias injustamente fragilizada. A acentuação da quebra da actividade económica que se segue transforma a recessão prevista em depressão inevitável e aumenta ainda mais o desemprego. Os planeadores deste empobrecimento desigual, desta desvalorização do salário directo e indirecto dos sectores público e privado, podem tentar cortar a despesa, mas não controlam o défice porque lhes escapa a reacção da economia a uma política orçamental perversa. É esta política de total submissão perante os credores que tem de ser superada pela acção colectiva dos cidadãos empenhados na auditoria e na renegociação da dívida.
Público de hoje.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
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4 comentários:
Todos concordam que para sair da crise de forma sustentável é necessário diminuir as importações e aumentar as exportações.
Há no entanto quem diga que se todos pouparem então ninguém exporta.
Será esse o nosso caso?
Um gajo tinha um burro que trabalhava;
Como tempos de crise decidiu dar menos comer ao burro, mas este continuava a trabalhar...
Um dia o burro morreu e ele comentou "...agora que ele estava mesmo bom...não comia nada...morreu!"
Bela história, Anónimo!
Agora falta fazer perceber à maioria dos portugueses que o burro... SÄO ELES!
AC, lembro a história so "coitado do mentiroso" ao ler essa declaraçäo do Van Zeller. Quero ver essas estatísticas. Onde estäo?
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