quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

John Edwards

A eleição presidencial nos EUA vai ser um dos acontecimentos políticos do ano. Ainda são a potência hegemónica. E, no campo das agendas das políticas públicas, a sua influência não tem rival. Não quero ser excessivamente optimista, mas multiplicam-se os sinais de que o pêndulo está a oscilar, ainda que lentamente, para a esquerda. Do que vou lendo, parece que John Edwards é, entre os três principais candidatos democratas, o único que tem «uma clara vontade de desafiar a agenda fixada em Wall Street» (Dean Baker). E parece ter a consciência realista de que a «mudança é difícil e que só poderá acontecer através de uma atitude combativa» (Rui Tavares). Ainda por cima os economistas keynesianos de esquerda que, na minha opinião, melhor têm diagnosticado os problemas socioeconómicos dos EUA - James Kenneth Galbraith e Robert Pollin - subscreveram uma declaração, suportada por boas razões, a apoiá-lo.

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