segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
A esquerda que conta II
«Obviamente, o ‘acordo tácito’ geral para que o Tratado de Lisboa não seja referendado representa um significativo passo atrás. A imagem que fica é a de uma Europa que tem medo dos cidadãos, que, perante determinadas opções, só concebe um ‘voto correcto’ e, quando isso não acontece, ‘muda-se de povo’: não o escutaremos (. . .) a questão que se coloca é porque é que, logo quando assumiu a Presidência da UE, quando todos os dados relevantes eram já conhecidos, o primeiro-ministro não disse publicamente aos líderes europeus que tinha um compromisso com os portugueses? Não teria sido desejável que o tivesse feito nessa altura, em nome não só daqueles que o elegeram, mas também de uma Europa dos cidadãos?». Excertos de um excelente artigo de André Freire no Público que os vanguardistas do bloco central deveriam ler com atenção.
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