sábado, 26 de janeiro de 2008

A desigualdade mata

Um estudo do Economic Policy Institute mostra como o aumento da esperança média de vida nos EUA beneficiou sobretudo os mais ricos. A diferença na esperança de vida entre a metade da população mais pobre e a mais rica passou de 1 ano em 1972 para 6 anos em 2001!

8 comentários:

Eduardo disse...

Isso prova que o dinheiro é muito bem utilizado.
Eles investem em mais anos de vida!

http://multimilionario.blogspot.com/

L. Rodrigues disse...

Um liberal olharia para o gráfico e salientaria que o grupo mais desfavorecido melhorou dois anos e que o aumento dos outros é irrelevante, a não ser para invejosos.

João Rodrigues disse...

Bem visto L. Rodrigues. É o que se pode chamar um melhoramento de pareto na esperança de vida... A questão fundamental como é evidente é sempre outra. É saber como são repartidos os frutos e os fardos do progresso. Os liberais têm um vocabulário moral tão pobre que a inveja é a única motivação que conseguem atribuir a quem quer pura e simplesmente tornar acessíveis a todos as oportunidades disponíveis para se ter uma vida genuinamente humana. A esquerda, uma certa esquerda viciada na ideia de que tudo é convenção e construção, também parece ter dificuldade em falar nestes termos. Porque será?

ABS disse...

Que a desigualdade mata saba-se há muito - quem tiver dúvidas que leia o Black Report, publicado na década de 80 no Reino Unido. O que este estudo parece realçar é o aumento da desigualdade, o cliché do abismo entre ricos e pobres. As consequências, essas, são evidentemente as do costume, que a humanidade continua a mesma.
Nota: O Black Report na sua versão original pode ser encontrado aqui:
http://www.sochealth.co.uk/history/black.htm
e está igualmente publicado pela Penguin.

Luís Serpa disse...

Caro Nuno Teles,

um liberal olharia para o gráfico e pensaria que, na saúde, o sector privado é mais eficaz do que o sector público.

Caro João Rodrigues,

tem toda a razão. Nós, liberais, temos um vocabulário moral paupérrimo. Somos uns monstros que só não comem criancinhas ao pequeno almoço para não imitar os comunistas.

Luis Serpa

Luís Serpa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tiago disse...

Como é que a saúde dos EUA evoluiu quando comparada com países com sistemas "estatizados"?

Do ponto de vista económico qual modelo dá mais "bang for the buck"?

Eis uma comparação entre um dos piores sistemas de saúde da Europa Ocidental (*) e o americano:


(*) Não tenho aqui a referência à mão, mas o sistema britânico, estava, com o Português, no fundo da tabela da Europa Ocidental.

Anónimo disse...

Oh meus amigos, nao haa necessidade de desatarem a chamar nomes uns aos outros. Entao haa algum problema em apontar um calcanhar de aquiles da sociedade (e economia) americana?

http://www.commonwealthfund.org/publications/publications_show.htm?doc_id=640980

Isto ee o resultado de que?