Um partido “dogmático” e “sectário”, “avesso à mudança” e “que só sabe protestar”, um partido “anacrónico” e “parado no tempo”. É a estes termos que o PCP é frequentemente reduzido. A redução terá motivações diversas. Há quem critique o PCP por desejar o seu enfraquecimento, mas quem o faça por outras razões. Pedimos a estes últimos que leiam as linhas que se seguem.
Leiam as linhas, um voto para todos os dias, no site provisório do Expresso. Ao mais seguro papel não chegámos, porque não houve tempo ou espaço, certamente.
Aproveito para divulgar um belíssimo concerto, superando distinções de classe entre clássica e popular, em Coimbra: se a política é acção colectiva com consequências culturais, a cultura é acção colectiva com consequências políticas. Cultura política e política cultural estão entrelaçadas.
Gosto sempre de sublinhar o óbvio: este momento de agitação e propaganda (agitprop), termo franco da tradição comunista que sempre apreciei, só a mim compromete, ocorrendo num blogue plural, onde objectividade não se confunde com neutralidade; um blogue com militantes e candidatos dos outros dois partidos que têm de ser parte da alternativa, BE e PS, e com gente sem partido, mas que, lá está, toma partidos.
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