segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Mas o PIB cresceu...
«No caso da taxa única, a Lituânia é apontada como um exemplo a seguir, pois ultrapassou Portugal em PIB per capita. De facto, é um caso que merece reflexão. A taxa de suicídio da Lituânia é das mais altas do mundo, a segunda mais alta da UE. O sistema de educação pratica dos salários mais baixos da UE enquanto o desempenho académico dos estudantes se encontra abaixo da média da OCDE. Na saúde, este país tem hoje menos 52 hospitais do que em 1990 e a esperança média de vida é seis anos mais baixa do que a portuguesa. Com resultado semelhantes, a Letónia decidiu abandonar a taxa única de IRS em 2018. Por último, entre 1990 e 2020, a Lituânia perdeu um milhão dos seus 3,7 milhões de habitantes. A maioria emigrou à procura da melhores condições de vida. É uma catástrofe demográfica equivalente a uma guerra. Mas o PIB cresceu.»
Ruben Leitão Serém, Neoliberalismo à portuguesa II (via Francisco Louçã)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
Tudo o que tenha o nome de Louçã associado é d desconfiar, ele procura ver e demonstrar tudo sobo prisma que mais lhe convem.... Mudem a taxa para a que auiserem, mas pelo menos tenham a coragem d admitir que o 25 de Abril falhou por todos os lados em que poderia falhar e estamos numa encruzilhada da qual nem sabemos como dela sair... Haja ao menos a ombridade de admitir que tods as soluções que tentámos falharam e que o melhor será tenytar outras... Como diria Eistein estas já provaram (e bem) que não resultam......
Caro Humberto Baião,
Talvez não tenha reparado, mas Francisco Louçã limitou-se a citar um artigo de ontem, da autoria de Rúben Leitão Serém, no Público (o preconceito não costuma ser bom conselheiro).
Quanto à ideia de que «o 25 de Abril falhou por todos os lados em que poderia falhar», se quiser desenvolver e fundamentar adequadamente a sua legítima opinião, não se acanhe.
Um idoso numa rua da capital perguntava o que ia ser deles quando acabar a madeira que os sustenta.
Caro Nuno Serra, boa tarde, cumprimentos. O preconceito nunca me tolheu, ainda vejo o suficiente para detectar o autoir de um texto, no caso um bom texto, que Louçã se apressou a apadrinhar, daí a minha referência ao dito. Em boa verdade costuynmo desafiar na brincadeira (séria) os meus amigos para que me digam um só campo ou área onde possamos encontrar partindo do 25 de Abril um só exemplo positivo. Costumo também dar-lhes dias ou semanas para pensarem antes de responderem, isto é terem tempo para meditarem e para consultarem quem entenderem, ainda nenhum foi capaz de me trazer uma prova positiva, e a maioria é mais inteligente que eu, pelo menos assim os considero... A Lituânia está mal, perdeu população, hospitais e sabe Deus o que mais, e nós ? que caminhos temos trilhado ? para onde caminhamos ? que futuro temos ? que oportunidades ? Estes democratas têm feito de Salazar um menino de coro... Boa terça.
Humberto Baião
«a maioria é mais inteligente que eu,» O que não é difícil de concluir pelo que escreves.Mas olha que os seus amigos, apesar de serem mais inteligente que tu, não são lá muito inteligentes.
Em vez de um exemplo dou-lhe dois. Mesmo sabendo que não vai compreender. Mortalidade infantil
1974 37.9 2020 2.4. Outra e está é de graça, Esperança média de vida. 1974 68.2, 2019 81.1 Isto são anos de vida. Vê só que ganhaste imerecidamente a possibilidade de poluir o planeta mais 12.9.
" ainda nenhum foi capaz de me trazer uma prova positiva"... "Costumo também dar-lhes dias ou semanas para pensarem antes de responderem" Porque: "a maioria é mais inteligente que eu,"
Caro amigo João, e vc crê que essas vitórias conseguidas na esperança de vida e na mortalidade infantil se devem exclusivamente à democracia ? mais concretamente ao regime e aos partidos que temos ? "vc é dos que não acreditam que se o antigo regime" tem continuado teríamos piorado o nivel de vida ? e a pressão da OCDE ? e d EDFA ? e da CEE e de outras entidades com quem mantinhamos relações e negócios ? pressões que aliás já a Salazar tinham obrigado a tomar medidas de abertura ? Sabe o que fazia o senado romano quando tinha um problema ? nomeava democráticamente um ditador, dava-lhe uma missão, meios e um prazo... a cada doença o seu rem´dio, e segundo Sócrates ou Platão ou Aristóteles estou citando de cabeça, a emocracia era o comando dos ordinários, atenção, ordinários enquanto vulgares, gente vulgar, gente cuja visão não andava longe da vulgaridade, logo adiantava ele, não esperem nada de invulgar de gente vulgar .... bom almoço e boa quarta feira
Caro Fernando, efectivamente, e ainda que seja dificil, tenho amigos em diversas ares que nem domino positivamente mais inteligentes que eu, e ainda bem que assim é, ou o mundo estaria limitado `s minhas capacidades, infelizmente, mais burrinhos, mais estupidos e ceguinhos há-os aos molhes.... são esses aquem devemos agradecer os votos que nos condenam à servidão... e concumitantemente a corrupção e o abismo em que o país está atolado... Bom almoço
Humberto Baião
vulgaridade é pedir um exemplo e serem dados dois e argumentar que "se não tivesse acontecido" Teria acontecido.
O que sabemos é que depois da revolução dos cravos estas condições aconteceram. E não que "se" aconteceriam.
É um pouco como "se a minha avó tivesse tomates seria o meu avô."
Enviar um comentário