segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A consolidação do Estado predador

Estradas, prisões, aeroportos, matas nacionais, rede eléctrica, património histórico, áreas protegidas, hospitais. A lista não tem fim. A progressiva canibalização da esfera pública é assegurada através de engenharias políticas, envolvendo opacas parcerias público-privadas, complexas subcontratações ou dispendiosos subsídios e incentivos fiscais. Entrega-se, desta forma, o controlo de equipamentos e de infra-estruturas públicas à voragem de interesses capitalistas cada vez mais predadores. O resto do artigo pode ser lido no esquerda.

Sobre o novo regime proposto pelo governo para a gestão dos bens públicos, vale a pena ler Fernando Rosas: «Já sabíamos que, sempre que possível, a doutrina do governo é entregar a gestão dos recursos públicos à gestão privada. Que concessiona o futuro desses serviços a empresas que os vão gerir quase até ao fim do século. Mas, o que nunca pensávamos que fosse possível, e daí o espanto perante esta proposta de lei, é que o Governo tivesse o desplante e o topete de se lembrar de privatizar o passado e a memória histórica de uma nação e de um povo. É isso, e nada menos do que isso, que está em causa». Uma intervenção feita na AR perante o silêncio (cúmplice ou ignorante?) da esquerda moderna. Ainda sobre este assunto, leiam a informativa posta de Pedro Sales. A montagem foi-lhe roubada.

4 comentários:

Luis Melo disse...

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