quarta-feira, 13 de maio de 2015

Da série «sofrer os efeitos secundários sem beneficiar da cura»


«Pode, pois, o ainda primeiro-ministro recorrer às mais criativas metáforas, como a dos sintomas e da doença. Mas não há nenhuma metáfora que permita esconder uma realidade objetiva: ao fim de 4 anos de "tratamento" pela direita, os portugueses vivem muito pior e o país não está melhor. A solução passa, obviamente, por mudar de médico, mudar de tratamento e mudar de receita. Porque, ao contrário do que a direita gosta tanto de garantir, há outros médicos, há outros tratamentos e há outras receitas.»

Duarte Moral, A doença e os sintomas

5 comentários:

Carlos Sério disse...

Prometem-nos mais austeridade para sair da austeridade.

Para que os sacrifícios já suportados não sejam em vão prometem-nos mais sacrifícios.

Mas haverá algum português que em seu juízo perfeito possa engolir um disparate destes?

Jose disse...

«há outros tratamentos e há outras receitas»
Sem dúvida.Nas há outras soluções?
Enunciar receitas é serviço dispensável se os componentes não estiverem disponíveis.
Mas para a esquerda nada vale mais do que o enunciado do 'discurso de esquerda' por mais idiota e desajustado que seja.
«há outros tratamentos e há outras receitas» ...que alívio!

Anónimo disse...

Já não podem mudar, o anterior médico está detido...

cumps

Rui SIlva

Anónimo disse...

Vejamos.Sabemos já das debilidades intelectuais de quem tem um rancor específico pelo conhecimento.

Repare-se nisto:

" Há outros tratamentos e outras receitas". Quem se interroga se há outras soluções devia saber que "os outros tratamentos" são exactamente isso . Ou seja "outras soluções".

O que quer então dizer afinal o das 00 e 02 no meio disto tudo?
Quer apenas replicar , naquele tom entre a pieguice e a pesporrência, que para ele, para os neoliberias mais ou menos de direita-extrema e de direita, só há mesmo um caminho único.O caminho da recuperação do feudalismo e da austeridade, ao serviço do poder económico.

A via única, defendida desde tempos remotos, quer por exemplo pelos esclavagistas que não viam outra saída senão as grilhetas, quer pelos senhores feudais, que não viam outra saída senão o uso indiscriminado dos servos, a aparecer aqui desta forma tortuosa

Travestido agora dum "discuros" confrangedor e atabalhoado a revelar intrinsecamente uma ignorância suspeita.

De

Anónimo disse...

Infelizmente o sr silva segue os mesmos passos.

Fala no anterior médico que está detido.
Mas o anterior primeiro-ministro não era um reputado neoliberal, considerado por uma revista económica conceituada, como o primeiro-ministro mais neoliberal de todos os chefes de governo à data (2007)?

Mas a questão não passa só por aqui, infelizmwente para o " humor" do sr silva

A misteriosa afirmação de que "já não podem mudar":
Quem não pode?
E porque não pode? Porque alguém está detido?
Mas que tontice é esta?
Ou será a confirmação que a receita defendida por quem defende a governança passa mesmo pela via de sentido único ,agora escondida atrás dum detido paradigmático?
Tão, mas tão deliciosamente revelador

De