segunda-feira, 25 de maio de 2015

Memória (I)


«O Passos Coelho que critica uma proposta do PS - que mantém a proibição constitucional de despedimento sem justa causa e não retira direitos ao trabalhador - por ser "demasiado liberal" é o mesmo que propôs isto:
"Passos Coelho quer riscar a expressão "justa causa" do artigo da Constituição que impõe limites aos despedimentos. O partido laranja substitui a expressão por "causa atendível".»

João Galamba (facebook)

8 comentários:

Jose disse...

Entre justa causa e causa atendível deve haver uma diferença que Galamba conhece.
Esperemos que partilhe.

Jose disse...


hipótese 1-
Se uma empresa precisa de dispensar um trabalhador por motivo atendível fica dispensado de despedir dois para poder fazer um despedimento colectico.

Anónimo disse...

PPC que, politicamente falando, claro, é um mentiroso compulsivo não tem ( nem ninguém de boa fé - a não ser os seus cães de fila e quejandos - lhe dá) qualquer tipo de credibilidade.
Por isso, com gente dessa - João Galamba - guardar distância é a melhor solução. O ar até fica poluido quando essas avantesmas estão presentes. Nem sei,aliás, como é que alguém consegue sequer ouvir o fulano falar ( é uma tortura e um autêntico vómito.....). Parece, aliás, que os americanos se preparam para gravar a voz ( falsa e de falsete) do sujeitinho e dá-la a ouvir aos presos de Guantanamo como forma de tortura. Coitados.
Agora vejam lá o que é que nós sofremos cada vez que o sujeitinho vem para a TV mandar mais uma das suas habituais atoardas, como esta da justa causa.
É que a introdução da necessidade de justa causa para um despedimento foi e é uma questão de justiça. Nunca por nunca ser deverá consentir-se o seu desaparecimento ( embora haja muita gente - sobretudo gentinha igual ao PPC e ao Portas - a pretender o contrário).
Neste campo como noutros dá-se o pé e esta gentinha trambiqueira quer logo a mão.

Anónimo disse...

Justa causa ou causa atendível
E extraordinário como esta gente brinca com coisas tao serias…
Ah, egoísmo que te vais divertindo a conta de quem não tem e não sabe…
Já o Apostolo dizia «a quem tem dar-se-lhe-á e a quem não tem tirar-se-lhe-á ate´ aquilo que parece que tem»
Que povo e´ este, Que povo e´ este, senhor Cura?…
Que não vê que a democracia esta´ virando Ditadura… por Adelino Silva


Jose disse...

« justa causa para um despedimento foi e é uma questão de justiça»

Ao piegas das 17:37 a pergunta é: quantos justos há numa relação de trabalho?
É só o coitadinho do proletário, que livremente pode ser bombeiro, autarca, assistente à família e curtir uma doença que se interrompe perto do Natal para férias e consoada?

Anónimo disse...

Eis, no frenético deambular de jose, a demonstração inequívoca da existência de luta de classes.

"Entre justa causa e causa atendível deve haver uma diferença que Galamba conhece.
Esperemos que partilhe".

Na sua fúria oscilante entre a má fé e o desvelo ideológico,jose nem sequer lê o que se linka:
" O partido laranja substitui a expressão por "causa atendível". A mudança, que abre a porta à flexibilização dos despedimentos, é um dos pontos da proposta de revisão constitucional que o PSD leva ao Parlamento até Setembro.
Paulo Teixeira Pinto explicou ao DN que "justa causa" é um conceito "muito apertado" e que "imputa culpa" no trabalhador. O jurista, que presidiu à comissão de trabalho que elaborou o projecto, frisou, porém, que a nova formulação não é uma liberalização dos despedimentos. "Não é admissível rescindir sem motivo", avisou, explicando que as razões atendíveis virão na lei ordinária."

Percebe-se o esforço: sobra a desonestidade

De

Anónimo disse...

O comentário do das 22 e 28 é apenas a confirmação de que vale tudo nesta guerra que se trava. Até o mais boçal ( permita-se o termo) disparate. Resta isto. Confrangedor

De

Anónimo disse...

O comentário do das 19 e 16 é mais uma vez, a confirmação da existência de classes sociais e da luta que estas travam

As acusações de pieguice reservadas para quem trabalha. Eis como é tido em conta quem vende a sua força de trabalho. Curiosamente quem se apropria da riqueza apenas tem o seu "justo retorno" e merece ser pago de acordo com o "risco que correu" e com o Capital que empatou. Por isso o das 19 e 16 anda por aí a dar hossanas à concentração do capital

Mas se virmos mais fundo vemos uma coisa mais horrível,mais sinistra, mais repelente. Adivinha-se no último parágrafo do das 19 e 16 a repulsa pelos soldados da paz, pela assistência à família. E causa repulsa a generalização abjecta que faz a quem está doente e que é acusado de estar apenas a curtir a doença.

Palavras para quê? A barbárie vem pela mão destes tipos e só não vê mesmo quem não quer ver.

De