quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

47 anos de democracia deram nisto (2)

Para além de uma descida abrupta da mortalidade infantil, outra das conquistas da democracia portuguesa foi a forte redução do abandono escolar precoce. Desde 2002, primeiro ano para o qual há dados sobre os 27 países da UE, só Malta teve maior sucesso do que Portugal na evolução deste indicador. A percentagem de jovens que deixam a escola sem concluir o ensino secundário no nosso país é hoje próxima da média da UE.

 


 

5 comentários:

Lowlander disse...

Exactissimamente.

Anónimo disse...

Subscrevo integralmente

JE disse...

Estas são notícias péssimas para quem tenta promover o lava mais branco da governança de Salazar e cia

A.R.A disse...

A alfabetização de Portugal foi, a par do SNS, a maior conquista de Abril. A semente que foi plantada então tornou-se numa frondosa árvore e no presente dá belos frutos mas cuidado que esta pandemia poderá estragar esses frutos que Abril plantou e urge proteger aqueles que ainda estão na fase de rebento!
O ideal de uma escola progressista será sempre almejar um professor por aluno embora se fosse por cada 10 já seríamos um exemplo de pedagogia ao nível mundial ... e muito mais seguro na sanitária

Anónimo disse...

Um trabalho interessante e mesmo necessário.
São no entanto "47 anos de "esta" democracia deram nisto".
Sabemos que existe diversa legislação (constitucional) quanto ao organizar democracias.
São diversos os sistemas eleitorais ou seja a forma como são atribuidos, em cada democracia, a diferentes indivíduos e grupos de indivíduos, num País ou região, os poderes políticos, Legislativo, Executivo e Judicial.
A forma como esses poderes se fiscalizam e contrabalançam (checks and balances) quer mutuamente quer eleitoralmente pelos cidadãos, nas diferentes formas de democracia, resultam, podem finalmente dar "nisto" ou naquilo.
É indispensável e igualmente meritório escalpelizar e corrigir o porquê de "esta" democracia que dá nisto, de outra forma estaremos irremediável e permanentemente no (triste) "nisto" aqui exibido.