Acaba de ser lançado um apelo internacional para a criação de uma comissão de auditoria à dívida grega. O apelo, de iniciativa de personalidades gregas de diferentes quadrantes sociais e políticos, conta com o apoio de uma extensa lista de intelectuais, políticos e activistas sociais internacionais. Para alguma discussão sobre esta proposta de auditoria grega leia-se isto, isto e isto.
Num dia em que a agência de notação Moody's reduziu a avaliação da dívida grega em três níveis, a reestruturação desta parece inevitável. Dada a profunda recessão que a Grécia atravessa e a recusa de mudanças no pacote de “ajuda” europeu, não surpreenderia que tal processo fosse mesmo antecipado. Para nós em Portugal, a Grécia tem a vantagem de servir como razoável bola de cristal para o que nos aguarda. Está na hora de começarmos a aprender e a antecipar.
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3 comentários:
João Rodrigues, gostava que me explicasso por que motivo é a Grécia que rejeita qualquer reestruturação da dívida, bem como na comissão e no BC. A alemanha é o país em que a solução tem mais apoiantes, mesmo no governo. Perante a a hipótese de reestruturação Papandreou grita de aflição. Faça-se uma proposta a sérior e vai ver o apoio de Schäuble a apoiá-la. Só que isso representa sair do euro...
Jorge Rocha
O papäo de "sair do Euro" näo passa de um papäo, como o que mete medo aos petizes.
A Califórnia (TBC "Alemanha dos EUA") tem as contas públicas em bem pior estado, e ninguém lhe diz que terá de sair do dólar. Pois.
NINGUÉM quer o fim do Euro, especialmente a Alemanha. Mas como a restruturaçäo da dívida já é a *única* soluçäo para a Grécia, entäo que se faça sob a supervisäo alemä, para limitar as perdas. E também para lá meter as condiçöes para o "perdäo" de parte da dívida, claro.
O Papandreu sabe é que *quando* restruturar vai ter de realmente combater a corrupçäo e fuga ao fisco, porque mais ninguém lhe emprestará dinheiro. E como isso quer dizer ir atrás dos amigos, näo lhe agrada. Como ao Socas e PPC estäo no mesmo barco.
Entretanto, como na Irlanda o défice foi causado pela nacionalizaçäo da dívida dos bancos, a restruturaçäo será feita vendendo os bancos irlandeses aos seus credores ingleses. É a vida. Sim, porque os eleitores irlandeses näo querem mais austeridade, por isso correram com o FF. Se o FG e Trabalhistas continuam na mesma senda, entäo o "estado de graça" do novo governo acabará... ontem!
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