quinta-feira, 21 de junho de 2007

Eutanásia (I) - Pelo direito a morrer com diginidade


Dois homens que sobreviviam em condições extremamente difíceis pediram insistentemente para morrer. Um, Ramón Sampedro, galego, teve de esperar mais de 20 anos para realizar esse desejo. O outro, Piergiorgio Welbi, italiano, conseguiu, ao fim de 88 dias, convencer o seu médico a desligá-lo da máquina a que esteve ligado há nove anos. Quer este médico, quer a amiga que acedeu ao pedido de Ramón, cometeram um crime, à luz da actual lei. Para mim, fizeram um dos mais nobres gestos de amor que consigo imaginar e não só libertaram os seus entes queridos de um longo e doloroso sofrimento como deram um contributo para que a lei mude, nos seus países e no mundo.

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