Com o novo regime jurídico o governo incentiva as universidades a tornaram-se fundações de direito privado. Assim, estas instituições poderão aplicar livremente contratos individuais de trabalho (adeus negociação colectiva!) e, segundo esta notícia, começar a escolher os seus alunos.
Aplica-se a lógica do mercado ao ensino superior, favorecida pela homogeneização dos diplomas ocorrida com o processo de Bolonha, na vã esperança que a concorrência por professores e alunos resulte miraculosamente em excelência. O resultado é previsível: fim da autonomia científica de docentes e investigadores; subordinação do ensino superior às voláteis necessidades do mercado; assimetrias crescentes entre diferentes faculdades.
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