Fernando Alexandre tem uma obsessão com a chamada literacia financeira ou não tivesse sido membro da direção do mais liberdade para explorar e expropriar trabalhadores, o stink-thank que os milionários gostam de financiar com muitas centenas de milhares de euros, porque sabem que não existem almoços grátis na luta político-ideológica.
A chamada literacia financeira, de acordo com os novos planos curriculares do governo, terá ainda maior importância, com um foco na poupança e na segurança social, ou seja, em teorias erradas sobre a poupança, que Alexandre já propagou com Luís Aguiar-Conraria, com implicações privatizadoras para a Segurança Social. Este economistas, para quê e para quem mesmo? Repito, entretanto:
Como se argumenta na indispensável República dos Pijamas, “a Literacia Financeira é a nova palavra-chave do léxico neoliberal”. Já em 2013, em artigo na Análise Social, Ana Cordeiro Santos e Vânia Costa exploraram as implicações de uma forma de colocar o fardo sobre os cidadãos, ao invés de regular a finança, transformando-a num previsível serviço público. Ana Cordeiro Santos desenvolveu a relação entre literacia financeira e construção ideológica do sujeito neoliberal em artigo na New Political Economy. Leituras, estas sim, educativas...
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