Álvaro Santos Pereira foi ministro da Economia durante o Governo da troika. Não é currículo, mas sim cadastro, como diria Miguel Beleza.
Afinal de contas, a austeridade evitável, se o BCE tivesse feito o que lhe competia – controlar a taxa de juro – levou a taxa de desemprego aos 17% e centenas de milhares de compatriotas a emigrar.
Pereira também emigrou, mas para a gaiola dourada da OCDE, onde certamente gemeu, enquanto outros fizeram força. Agora, gemerá em português.
Seja como for, se Pereira fosse um keynesiano, ao invés de um sadomonetarista, isto pouco adiantaria perante o facto bruto que grande parte da esquerda prefere ignorar: o Banco não é de Portugal. Sim, “mera sucursal do Banco Central Europeu”.
Isto não é um país para os mais relevantes efeitos de uma economia monetária de produção. Tenho pouca pachorra para politiquices que alimentam o enfadonho comentário político.
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