sexta-feira, 7 de outubro de 2016

É das poucas coisas que sabemos em tempos incertos...


Uma República só pode viver da dedicação dos seus cidadãos porque é feita por eles. Isso faz dela o mais poderoso elemento de coesão nacional, face à crise. E, quem sabe, se não será outra vez no quadro do Estado-Nação, onde o republicanismo se armou ideologicamente, que não redescobriremos a res publica, sem o que não saberemos desafiar a incerteza?

João B. Serra, Historiador e Chefe da Casa Civil do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, Público.

5 comentários:

Jose disse...

Aliás pode medir-se o apego à res publica desde 1910.

Esse republicómetro dar-nos-ia uma medida do sucesso esperado desse regresso pseudonacionalista.

Espirito Santo disse...

Islândia confirma penas de prisão a sete banqueiros


A mais recente decisão do Supremo Tribunal da Islândia veio confirmar a abordagem distinta das autoridades judiciárias islandesas comparativamente com o que aconteceu no resto da Europa e nos Estados Unidos, permitindo que banqueiros sejam acusados judicialmente por práticas indevidas.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/islandia_confirma_penas_de_prisao_a_sete_banqueiros.html

Jose disse...

Quem sabe!
Se não será no Estado-Nação que se crie o melhor ambiente para o acolhimento de refugiados e imigrantes.
Quem sabe!
Se não será no Estado-Nação que a cooperação internacional nas questões do ambiente ganhe o ânimo decisivo para o seu desenvolvimento.
Quem sabe!
Se não será no Estado-Nação que a cooperação tecnológica obtenha um impulso adicional.
Quem sabe!
Se não será no Estado-Nação que os padrões a aplicas quanto a direitos humanos ganhe a universalidade que se ambiciona.

Quem sabe?

Anónimo disse...

A 7 de Outubro de 2016 às 14:55 alguém manifesta o seu fel face à República. Na continuação do seu ódio manifesto face a Abril.

Por entre os escombros da decadência apodrecida duma nobreza de opereta anquilosada (e suspirosa de privilégios de saqueadores hereditários), surgem de quando em quando estes suspiros impotentes por uma monarquia tão corrupta como ilegítima e putrefacta.

RIP

Anónimo disse...

Esta espécie de poema que aparece aí às 12 e 59 podia-se intitular "variações de um ponto de exclamação ao sabor da treta"

Por um confesso servidor de serviço. Perito ainda por cima.

Diz isto:" Não será no Estado-Nação que se crie o melhor ambiente para o acolhimento de refugiados e imigrantes".

A este propósito, em Fevereiro deste ano o mesmo escrevia isto ( num outro blog que serve, assumidamente de extrema-direita trauliteira, como se pode ver pelo nível do vocabulário).

"Não se esqueçam dos refugiados que o Costa anda a tentar trazer para cá, ainda que contrariados!.
A construção de mesquitas vai animar a construção e a sua integração vai contribuir imenso para promover o emprego e enriquecer a escola pública"
(como se vê o melhor ambiente para o acolhimento de refugiados e imigrantes".)

Ah, a memória é mesmo uma coisa lixada