quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Falemos então de rendimentos e de justiça social

Num quadro de total desespero e crescente degenerescência política, surgiu há dias no PSD uma tese particularmente absurda: o aumento da pobreza e das desigualdades, nos anos do «ajustamento» e do «ir além da troika», seria o reflexo das políticas seguidas pelo anterior governo do Partido Socialista e não o resultado dos cortes nos salários e nas pensões, nos serviços públicos e nas prestações sociais, metodicamente levados a cabo pela maioria de direita a partir de 2011.

Assim, como se não bastasse Passos Coelho ter acusado o atual governo de estar a construir uma «sociedade mais pobre e mais injusta», Marco António Costa sobe a fasquia da desfaçatez, garantindo que foi «durante o governo do PS, até 2011, que os pobres foram mais penalizados do que os ricos». Para Marco António, que deste modo tentava esconjurar as conclusões do recente estudo da FFMS sobre pobreza e desigualdades, «a maior parte da redução de rendimentos no período 2009-2014 ocorre por efeito das medidas orçamentais adotadas pelo governo do PS». A sério Marco António? Então vejamos:


O gráfico não deixa margem para dúvidas, permitindo diferenciar dois padrões claramente distintos. Entre 2006 e 2009 (com um governo socialista no poder), cerca de 80% da população vê os seus níveis de rendimento aumentar (beneficiando em particular os 20% mais pobres) e apenas os 20% mais ricos registam perdas (entre 3 a 6%). Já entre 2009 e 2014 (com a coligação PSD/PP no poder a partir de 2011), a quebra generalizada de rendimentos (-12%, que comparam com o aumento de 2% no período anterior) atinge sobretudo os 20% mais pobres (que detém em 2014 menos 15 a 25% do rendimento que auferiam em 2009), só depois afetando os 20% mais ricos (numa menor escala de perdas, a oscilar entre 11 e 13%). Ou seja, amplia-se o fosso das desigualdades e agudiza-se a injustiça social.

Como bem assinala o Renato Carmo, num certeiro texto de comentário às declarações alucinadas de Marco António Costa, nada disto é propriamente novo ou desconhecido. De facto, já se sabia que «as desigualdades de rendimento inverteram a tendência de decréscimo dos anos anteriores e recomeçaram a aumentar a partir de 2010, intensificando-se até 2013». O que não se sabia é que o empobrecimento (sem o qual era impossível sair da crise, dizia Passos Coelho em 2011), recaiu sobretudo naqueles que eram já os mais pobres, ao arrepio de toda e qualquer «ética social na austeridade», então enganosamente apregoada aos quatro ventos.

37 comentários:

Anónimo disse...

Qual seria o "padrão típico" associado a uma crise da dimensão da crise financeira de 2008/9?

O resultado verificado afasta-se desse "padrão típico"?

Anónimo disse...

A questão não é o padrão tipico associado a uma des crises do Capitalismo. A questão é sobre os rendimentos e justiça social. E o comportamento insane e desonesto das hostes da direita, de que são exemplos concretos as palavras e as acções de Coelho e de Marco António.
Duma desfaçatez a toda a prova.

Anónimo disse...

A afirmação do Renato Carmo de que as desigualdades de rendimento "recomeçaram a aumentar a partir de 2010, intensificando-se até 2013" só é parcialmente verdadeira. Os índices de Gini da distribuição do rendimento em Portugal não suportam a "intensificação até 2013". Menos ainda até 2014, ainda sob o governo PSD/CDS.

2009: 33,7
2010: 34,2 (subida)
2011: 34,5 (subida ligeira)
2012: 34,2 (descida ligeira)
2013: 34,5 (subida ligeira)
2014: 34,0 (descida, abaixo de 2010, próximo de 2009).

Anónimo disse...

Então mas assim não fica esclarecido quem contribuiu mais para as desigualdades e pobreza: Socrates 2009/2011 ou Pedro Passos Coelho 2011/2014?

Cumprimentos,
João Gonçalves

Anónimo disse...

Tenho questionado alguns companheiros, camaradas e amigos com quem de vez em quando mantenho conversa sobre se desde o reinado de D. Carlos ate´ a´ data presente existiu ou não algum governo que governasse o país com eficácia e sem medos, que não tivesse corruptores e corruptos, com desemprego zero e sem fome nem tortura.
Depois de pensarem bem sobre a questão, acabam mais cedo ou mais tarde por dizer que não, ainda não existiu tal governo!
Alguns avançam com nomes de primeiros-ministros da 1ª Republica mas nenhum fala de nomes da 2ª Republica. Do estado novo zero..!
Por mim, que vivi trinta e tal anos na ditadura fascista e agora mais quarenta não me veio a´ memoria algum governo com as dimensões que a questão se pôs.
Assim, sou capaz de afirmar que nem no tempo dos Filipes os Portugueses tiveram tao mal governados…Nestes últimos 40 anos o Sol da liberdade, igualdade e fraternidade com que a Revolução Francesa solicitava, parece ter aparecido para alguns, os do centrao… Aos outros nem uma réstia dele tem aparecido. De Adelino Silva

Anónimo disse...

O estudo recentemente publicado Desigualdade Económica em Portugal merece um trabalho profundo
Não deixa de ser muito curioso estes dados reportados pelo próprio Carlos Farinha Rodrigues
"O estudo da desigualdade económica que realizámos abrange um período que vai de 1985 a 2009. A escolha deste período é condicionada pela informação estatística disponível para um estudo aprofundado das desigualdades. Uma das conclusões que emerge do estudo é precisamente a de que é possível identificar duas dinâmicas diferentes no comportamento do conjunto dos rendimentos familiares e no comportamento dos rendimentos salariais. Em relação aos rendimentos familiares foi possível identificar uma ligeira diminuição da desigualdade, como é demonstrado pela redução do índice de Gini em cerca de cinco pontos percentuais entre 1993 e 2009. No que concerne à desigualdade salarial, entre 1985 e 2009 verificou-se um forte agravamento da desigualdade salarial com o índice de Gini a registar um agravamento superior a 6 pontos percentuais, passando de 28,4% para 34,4%."

1986 foi o ano da entrada na CEE

Anónimo disse...

A coligação de direita não esteve no poder entre 2009 e 2014. Foi a partir de 2011

Anónimo disse...

"De lembrar que o dia de ontem deve ter custado a António Saraiva: menos um dia de trabalho à borla para os patrões portugueses.
A reposição de rendimentos e a recuperação de direitos, como o feriado gozado ontem, depois de três anos em que esteve suspenso, continuam a ter no patronato alguns dos seus principais opositores. O que, diga-se, é compreensível. Com o anterior governo tinham muito melhores condições para intensificar a exploração em nome do lucro"

Jose disse...

Não estou tão desanimado como o Adelino, que está na pior das disposições.

Mas que me impressionem muitas das misérias do resgate, nem por isso!
A casta mais tributada foi a dos funcionários públicos, pela boa razão de não terem de sofrer desemprego.
Pior estiveram os desempregados de uma crise que a governação socialista tornou inevitável.
Quem teve trabalho e era pobre, não ficou mais pobre!

Mais pobres vamos todos ficar com o resultado das políticas geringonçosas.

Jose disse...

Sempre me comove a invocação da 'exploração em nome do lucro'.

Sendo o lucro a remuneração do capital, porque distanciar a exploração do capital?
Parece-me bastante piegas!

Anónimo disse...

O das 19 e 52 não lhe impressionam as misérias do resgate.

Pudera. Estava na lista dos 1% que engordou e prosperou com a miséria alheia.
Luzidiamente como se sabe.

Há mais. Confirma-se o seu papel de perito em serviço aos patrões. Ele próprio um patrão-perito. E como perito diz estas enormidades de bradar aos céus
"A casta" dos funcionários públicos parece que foi a mais tributada por não sofrer desemprego. Como se sabe tal é falso. Porque se avançou com desemprego na dita função pública. Mas tem que ser demonstrada não só a verdade de tal afirmação como da sua bondade e valor.

Ficamos à espera

(deixemos para lá o qualificativo "casta" usado geralmente pelo lumpem dos argumentadores, para fazer vender a sua pesporrência argumentativa)

Anónimo disse...

Pior estiveram os desempregados? Na governança de Passos e de Cristas e de Portas e de Albuquerque?

Mas com toda a certeza ó das 19 e 52

Lembra-se quando vossemecê berrava feito histérico a 26/11/13 pelas 15:38:

"O que o Governo, qualquer governo tem que dizer é: façam-se à vida!
Se cá está tudo na merda, emigrem como sempre se fez desde o séc.XIV."

Onde estava então a sua lágrima ao canto do olho e a hipocrisia nas fauces perante os desgraçados dos desempregados?

Anónimo disse...

Ó das 19 e 52:

Quando vossemecê dizia que:
"Os fascstas foram dando assitência aos mais desfavorecidos na medida em que o orçamento permitia" (sic...mesmo as palavras mal escritas)
estava a defender, aldrabando, o fascismo, a defender, mentindo, os pobres ou a dizer que ficámos mais ricos com as politicas dos crápulas?

Anónimo disse...

Ó das 19 e 52:

Não era vossemecê que berrava eufórico, em defesa da sua governança e a propósito do aumento exponencial do desemprego:

"Quanto aos empregos que se perdem, provavelmente haverá de perder muitos mais"

Anónimo disse...

Herr jose vejamos:

A expressão "exploração em nome do lucro" comove-o ou ela é em si piegas? Será que o piegas se torna tão piegas para si, que o comove assim desta forma tão piegas?

Mas mais curioso do que estas tretas que nada dizem, para além de alguma boçalidade pueril ( e próprias dum perito em exploração), merece atenção o que é relatado a seguir

Anónimo disse...

Calcule-se que a propósito do termo "exploração" um perito dos patrões, ele próprio acumulando as funções de patrão ( um perito-patrão ou um patrão perito ) quando uma vez confrontado com tal palavra (que o queima por dentro) eis o que disse:

"Quanto à exploração, ela é tão inevitável que não faz sentido distingui-la de outras interacções sociais que são objecto de regulação; autores tanto o são o patrão como o Estado ou o cliente ou o fornecedor, o sindicato ou o trabalhador, o marido ou a esposa, os pais ou os filhos."

Palavras típicas dum perito de patrões que ainda por cima foi pago para cumprir tais enormidades.

Agora jogue-se com os intervenientes na "exploração" acima definidos fazendo entrar os intervenientes da casa do perito. E veja-se como seu uso varia de acordo com o serviço cívico do prito

Parece que se comprova. Há mesmo explorados e exploradores. O perito dos grandes patrões, herr jose, já se viu de que lado está.

Anónimo disse...

"Quem teve trabalho e era pobre, não ficou mais pobre!"

Falso. Mentira. Aldrabice.

"Troika foi demasiado optimista e aumentou a pobreza" diz um Inquérito do Parlamento Europeu à actuação da troika em quatro países, incluindo Portugal,em Março de 2014

"Pobres ficaram 25% mais pobres durante os anos da “troika"

"O corte nas prestações sociais contribuiu para o aumento da pobreza"

"Portugal foi o país onde a taxa de risco de pobreza mais aumentou em 2014"

É este o serviço cívico de herr Jose? É mentindo e aldrabando desta forma que faz o seu "serviço"?


"Um em cada cinco portugueses é pobre. Taxa manteve-se em 2014 ao mesmo nível de 2013. Mas agravou-se tanto nos desempregados como entre quem está a trabalhar."

"Cada vez menos ter emprego é uma vacina contra a pobreza”. Para encontrar um valor mais elevado de população empregada pobre é preciso regressar a 2007



Jose disse...

Cuco és um trapalhão e nem pões um mínimo de ordem no que dizes.

Aumentaram os pobres mas os pobres que mantiveram o emprego não ficaram mais pobres - aqui nem és trapalhão, és vigarista, negas um facto com outro que não o abrange.

Quanto às notas biográficas, confirma-se que terei dito coisas muito acertadas.

Não recordo o enquadramento da cena do fascismo, mas é ESTÚPIDO pensar que o fascismo (todos eles + nazismo + comunismo - talvez o Pol Pot) teve políticas sociais de protecção de desfavorecidos.
No caso nacional pergunta lá por tua casa se alguém alguma vez foi comer à Legião Portuguesa - dizem-me que era bom e muito barato e em alguns casos à borla,

Anónimo disse...

Herr Jose vossemecê foi perito?
Dos patrões"
E ganhava dinheiro com essa actividade?

E aldrabava assim tanto?

Herr jose. Basta teren-se reduzido as prestaçoes sociais para que a pobreza aunente nos pobres empregados. Basta lembrar a descida nos ordemados mos desgraçados dos privados cujos patrões os reduziram indo a boleia da governança que servia herr jose

Herr jose. Percebeu agora?

Quanto ao tratamento por tu talvez fosse habitual nos frequentadores da casa do papá e da mamã provavelmente pela actividade própria. Mas herr jose não está autorizado a repetir o cenário da sua casa

Jose disse...

...) não teve...

Obviamente.

Anónimo disse...

Legiao portuguesa?

O que é isso?

Uma associação de proxenetas?

Sorry herr jose mas não frequento. Nem em minha casa. Herr jose já devia saber que nem todos frequentam esses lugares que parece que lhe são muito familiares

Anónimo disse...

A confusão que aí vai nessa cabecinha de perito doa patrões.

Então agora herr jose poe-se a elogiar a protecção social dos mais desfavorecidos no tempo do fascismo?

Mas no tempo do fascismo foi a época que fez medrar mais a pobreza, a miséria, a fome, a exclusão social.

Herr jose tentará tirar o fascismo no esgoto onde vegeta por causa das políticas sociais de apoio aos mais desfavorecidos? Herr Jose ensandeceu? Ou então anda a tentar embranquecer o fascismo e o nazismo e o pol pot?

Haverá alguma cumplicidade? Alguma conivencia? Há gente capaz de tudo. Calcule herr jose que apareceu para aí um fdp que até veio dizer que a Pide tinha prestado bons serviços ao país. Aposta-se que se calhar frequentava aquela casa mal frequentada que falou, a legião, onde pululava a escória moral da sociedade

Jose disse...

Ó treteiro das 18:42!
Sempre que a PIDE contribuiu para que soldados ou civis portugueses não fossem chacinados, prestou um bom serviço ao país, e quem disser o contrário é um grande fdp de um traidor!
E se não fosses um lerdo faccioso saberias bem que o teu mundo a preto e branco é o mundo dos cretinos, dos pides da pior espécie e de toda a ralé que infesta a blogosfera.

Anónimo disse...

Parece que herr jose confirma tudo o que foi dito.

Um pouco fora de tom,depois da sua interpretação sui generis do não empobrecimento dos empregados, à laia de um vero perito pago para tal.
Depois da sua confirmação atabalhoda do embranquecimento citado aí atrás.
Depois da sua entusiasta mas perturbadora ode a casas militarizadas do fascismo e às refeições papadas sabe-se lá em que condições pelos chefes, chefinhos e tropa fadanga.

Mas há motivos ainda para algum espanto.
Fica para depois

Anónimo disse...

O que causa ainda um certo espanto é o chegar-se á frente de herr jose, logo ele que costuma ter como hábito a fuga para todo o lado desde que.

Torcionarios são torcinários. Há quem goste deles embora assuma o seu gosto de maneiras diferentes consoante a ocasião.Há também quem tenha feito o papel de pide "bom" ou de pide "mau", embora continuasse a ser aquilo que o definia - um torcionário.

"A PIDE foi imposta como “svcs de Inteligência” às forças armadas pelo regime fascista. Ninguém nas F.A. (os)gramava
Essa gente… Era raro a companhia, destacamento ou navio que não levasse infiltrado um ou mais pides. Eles em Africa, tal como cá eram o terror das populações."

Um testemunho directo (daqui, do LdB)sobre o papel dos torcionários.

Anónimo disse...

Depois fica-se com a ideia que o registo sobre o evitar que os soldados (ou civis) fossem chacinados é um registo ... de alguém com particular interesse na defesa dessa gente. Porque, quanto a chacinas, há registos históricos do sucedido e infelizmente a a maioria das acusações vão em sentido contrário.

Há algum tempo, o mesmo indivíduo, fazia assim a defesa da Pide(sem recorrer às "chacinas" mal amanhadas):

"Às virgens de Abril!´
A PIDE era a polícia de defesa do Estado Português; era polícia de fronteiras, agência de informações e de contenção ou ataque a quem o poder político definia como inimigos do Estado".

Mas não ficava por aqui. Acrescentava isto:

"Não duvido que (os Pides)trinchassem um treteiro badalhoco de vez em quando, que a higiene pública também é defesa do Estado".

Ah, eis o mundo "a preto e branco" sonhado e desejado pelos cretinos, pelos pides e por toda a ralé que infesta a blogofera?

Obsceno, não?

Jose disse...

Seguramente tinha-te no pensamento quando me lembrei dessa do 'treteiro badalhôco'!
Quanto ao mais são factos históricos!

Ai que ninguém gostava da PIDE!
Ai que aterrorizavam as populações!
Ai que se vivia num ambiente de pavor!
Rebéubéu pardais ao ninho...!

Não altera em nada esses factos.

Jose disse...

Devo fazer uma correcção.
Esse Badalhôco era um outro personagem que não o Cuco, tanto quanto eu posso discernir nesta selva de cobardes anónimos.

Anónimo disse...

Mais uma vez o tratamento por tu de alguem que parece que aprendeu isso na tenra infância. Quem sabe se naquelas casas suspeitas da legião, a tropa fadanga do fascismo, onde se mercadejavam corpos, almas e conesainas.

Anónimo disse...

Os factos históricos sao-no e pronto. Como de pronto desapareceu a cena canalha das " chacinas" invocadas como pretexto para os elogios aos torcionários.

Tudo permanece inalterado. A história regista os factos e os sucedidos. Os pides e seus familiares gostavam dos Pides. O regime que lhes deu guarida e os punha ao seu serviço também. O patronato mais reles idolatrava-os porque serviam de guardiões do lucro fácil e da exploração mais ignóbil. Mais uns tantos por razões diversas também. Mas é facto corrente que a maioria temia-os, desprezava-os, odiava-os. A prova de tal foi dada pelos próprios pides que não poucos ficaram incontinentes quando se depararam com a sua prisão. E ao cheiro insuportável da escória juntou-se o cheiro do medo sob a forma de vomitado, urina e fezes.
E quanto a tais incontinências herr jose sabe do que se fala

Anónimo disse...

Dar como atestado de credora de crédito de uma coisa, o facto dessa coisa ser amada por outrem é duma imbecilidade manhosa.

Também ouve alguns que choraram a morte de Hitler. Ou de outros personagens menores cono salazar.

Herr Jose gosta de pides , gosta da legião, até parece que chafurdou naquele anbiente e se serviu daqueles canalhas, enquanto eles o serviam.

O branqueamento tentado todavia não passa. Há quem goste de torcionários e depois tente ocultar tal facto com pardais no ninho. Mas não consegue nem apagar o grotesco da sua condição de amante da escumalha humana, nem a de cumplicidade con tais dejectos animais

Anónimo disse...

Os factos de facto não podem ser alterados.

Nem as saudades que este tipo tem pela Pide e seus métodos a trincharem aquilo que apelida de "treteiros badalhocos".

A gamela da casa da legião era de facto o ambiente adequado para tal coisa. Uma casa de proxenetas que o educou desta forma.

João Pimentel Ferreira disse...

No período de ajustamente o problema do desemprego tomou proporções assustadoras, e onde o problema do desemprego é de facto mais sério e endémico é nas pessoas com alguma idade e pouca formação académica. Ora foi essa fatia da população que mais saiu afetada nos seus rendimentos, não porque o estado lhes tenha cortado rendimentos pois não falamos de pensionistas nem funcionários públicos, falamos de pessoas com longos períodos de desemprego que já não recebem subsídio de desemprego. E tentar averiguar as casuas do desemprego, como qualquer economista sabe, não é linear, é uma questão dinâmica, e os governos do PS contribuiram grandemente para o crescimento do desemprego. O desemprego vinha a disparar desde meados do governo Sócrates.

Acho que há pessoas autistas neste blogue e na esquerda em geral; querem escrever a história. Um documentário interessante: http://youtu.be/IWvfH6aofNc

Anónimo disse...

Ó Ferreira por favor nao diga asneiras.
Sobretudo não papagueie a conversa que nos impingiram até à náusea no período da governança.

E sabe porque este comentário vai tão desabrido?
É que já não é suportável nem admissível vir um tipo armado em virgem púdica a tentar dar lições. Mas sobretudo a insultar os demais mais o autismo que vê nos outros.

Veja se aprende isto Ferreira.
O tempo das vozes únicas já passou. Constitui um insulto à inteligência dos demais o insistir neste fado mal cheiroso. As acusações de autista neoliberal podiam ser dirigidas a si mais à sua pedantice. Não o são. Por uma questão também de higiene no debate.

Mas insultos de fedelhos malcriados não serão admissiveis

João Pimentel Ferreira disse...

Se há pessoa que é mais contra as vozes únicas sou eu; venha o debate político; mas se começarem por dizer que pelo facto de os velhinhos terem trabalhado uma vida inteira, 1 mais 1 são 5; não contem comigo. O problema de "muitas esquerdas" é que não sabem resolver uma regra três simples. A vida não se resume a Sartre.

Anónimo disse...

Não queremos é contar com peralvilhos que não sabem o que dizem e quando dizem algo são patetices aflitivas e pueris

O tempo das vozes únicas acabou. A propaganda rasca também. Mostrar um video de Sócrates é sinal no mínimo de "distracção" O pedido de intervenção da Troika foi um acto que contou com o apoio entusiasta de toda a cangalha neoliberal...Lembro-me até dum tipo de nome Catroga reivindicar que a negociação do programa de ajuda externa a Portugal «foi essencialmente influenciada» pelo PSD e resultou em medidas melhores e que vão mais fundo do que o chamado PEC IV.

E aqui Lobo Xavier descaiu-se
https://www.youtube.com/watch?v=1y8uNhZzjvo

A vinda da troika foi um acto ruinoso para o país. Um acto terrível. Tentar vir arrumar a questão com patetices deste tipo é recuar no debate para fugir ao mesmo. É esconder o muito que já aqui foi discutido.


Anónimo disse...

Mas as patetices ditas em tom de cátedra continuam.


O que é "isto"?
"O problema de "muitas esquerdas" é que não sabem resolver uma regra três simples."?
Regras de três simples aplicadas à economia política? Diga lá quem é o idiota que alguma vez sustentou tal ideia?

"A vida não se resume a Sartre?
Porquê a Sartre? Diga lá o idiota que alguma vez disse tal idiotice.