«Devo a vida da minha mulher aos médicos, enfermeiros e equipamentos da MAC. Passei longos meses na MAC, sentado nas diferentes salas de espera. Vi pobres e ricos, brancos, ciganos e negros. Mães de 14 e 15 anos. Vi velhas com doenças graves ao lado de jovens à espera dos filhos. Vi e sou testemunha do crime que contra todos nós vai ser cometido, em nome de clínicas privadas, em nome de especuladores imobiliários. Como tal, esta questão tem de ser transversal à sociedade. Não é da esquerda, nem da direita. Gostaria de ver as elegantes senhoras da direita conservadora (que defendem a vida...) a defenderem a MAC, na televisão, nas vigílias. Não as vi. Mas já as vi na MAC, ao lado dos feios, a suspirarem de alívio e a agradecerem às equipas médicas, os cuidados que as suas filhas e noras receberam. Esse agradecimento, tomo-o também para mim, que com orgulho ajudo a financiar todos os meses a excelência do SNS.»
Do comentário que o leitor António Nunes deixou aqui, a propósito da decisão governamental de encerramento da Maternidade Alfredo da Costa.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
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