terça-feira, 6 de outubro de 2009

Por um reformismo transformador

Importa recordar que o declínio do País não será ultrapassado sem a criação de um grande partido que se reivindique do reformismo transformador. Que fique claro: as políticas sociais contra as desigualdades, sendo necessárias, não colocam em causa a lógica do sistema que as produz. O combate às desigualdades não toca o âmago da “questão social”, a razão de ser dos partidos socialistas. As relações de poder e democracia no seio da empresa, o equilíbrio de forças na negociação salarial, o pleno emprego como prioridade da política económica, o apoio a formas de produção não-capitalistas, são exemplos de clivagem entre a esquerda socialista e um social-liberalismo que já quase não menciona o capitalismo e prefere falar da “economia de mercado”.

[excerto do meu artigo no Público de hoje]

3 comentários:

António Cruz Mendes disse...

"A criação de um grande partido que se reivindique do reformismo transformador" é um grande desafio. Temo bem tratar-se de uma batalha muito difícil, mas quem ousar travá-la só poderá sair dela honrado.

Teresa Coelho disse...

Jorge, nós, Teresa Coelho e família (Miramar),congratulamo-nos com o prenúncio de uma inovação político-ideológica no nosso país, tão pouco ‘revolucionário’ nas suas mudanças, até mesmo quando surgem novos nomes de partidos.
Estamos convictos de que, sendo o Jorge um dos “Ladrões”, o resultado será brilhante.
Um grande abraço, com muita amizade.

Jahwork disse...

Parabéns...

Um Bom texto, que revela os problemas, inicia as discussões e abre um futuro...comum, para todos (um ideal é o ponto fraco e o ponto forte de).

Abraço