A alternativa ao actual estado de coisas é clara: acabar com a expansão, politicamente promovida, do sector privado rentista, terminar progressivamente com todas as parcerias e convenções que o alimentaram e com a generalidade dos incentivos fiscais a seguros de saúde e outras despesas privadas, que só têm servido para incentivar a prejudicial fuga das classes médias. Os «recursos escassos» devem servir para promover a expansão da provisão pública e a melhoria continuada da sua qualidade, estancando também a ameaçadora fuga de muitos profissionais de saúde para o sector privado. A CGD, banco público, não deve ter participações e investimentos neste «negócio». A estratégia de um governo socialista de esquerda envolve assim uma luta sem quartel contra os grupos económicos que se expandem no sector à custa de todos. Dispomos dos instrumentos.
E como isto está tudo ligado, a política socialista envia assim os sinais certos aos grupos privados com propensão para ter antigos e futuros ministros nas suas folhas de pagamento: vão trabalhar para os sectores exportadores, malandros!
1 comentário:
Deve-se entender por Governo de Esquerda PS+BE?
Se o PS aceitar essas propostas deve o BE coligar-se?
São condições necessárias ou suficientes?
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