Vihls no Hospital de São João
Excertos de um informativo artigo que saiu esta semana no Público. O seu autor é Cipriano Justo, um médico e professor de saúde pública que conhece a fundo um serviço que o capitalismo da doença, a cujas necessidades o extremo-centro é particularmente sensível, quer transformar em sector.
As portas girariam cada vez mais.
É para isso que o bloco central está a ser preparado por tantos nas circulaturas de uma comunicação social que, com honrosas excepções, até parece controlada pelas CUF desta vida. Quanto mais capitalismo da doença, mais publicidade, afinal de contas.
Os investimentos ideológicos, incluindo a fabricação de tantas crises nos serviços, destinam-se a permitir um acesso mais fácil a lucros politicamente garantidos, quer pelo acesso a recursos públicos, quer pelo aproveitamento das assimetrias de poder face aos cidadãos vulneráveis que são inerentes a esta área, sobretudo na ausência de uma ética de serviço público e das robustas instituições públicas, protegidas da busca de lucros, onde aquela pode florescer.
E, ao ler este artigo, lembrei-me de quem foi colocada em número um na mais recente lista única de António Costa à comissão política do PS. Há quem queira destruir a herança de António Arnaut e de tantos outros. Não seria a primeira herança de uma maioria de esquerda, a que aprovou contra a direita a criação do SNS, a ser destruída pelo PS. Cabe aos cidadãos deixar claro ao PS de Costa e de Belém que tal não pode acontecer.
2 comentários:
Em 2021 o Partido - euro-liberal - "Socialista" votaria contra a criação do SNS e o argumento seria "não podemos pôr em causa as contas certas!"...
Francisco Assis"ficaria feliz"se fosse presidente do Parlamento.
"jornal Público"
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