No entanto, como assinalou Vítor S., “os jornais sempre tão despachados a dar nomes a tudo, não sabem qual é o supermercado que dá selos e despede pessoas porque comem um croissant fora do prazo?”.
No fundo, o que rende é herdar o continente e certa comunicação social tem muito respeitinho pelos pequenos grandes ditadores desta forma por escrutinar. É uma questão de publicidade e uma questão ideológica também.
Afinal de contas, sabemos, desde pelo menos John Stuart Mill, que os liberais correm um grande risco: sempre que se atrevem a passar para lá da porta onde diz “proibida a entrada a pessoas estranhas ao serviço” e a olhar para o que lá se passa, tornam-se socialistas com elevada probabilidade.
E daí o investimento ideológico ofuscador de tantos liberais até dizer chega para reduzir a empresa capitalista a um nexo horizontal de contratos voluntários.
Sem comentários:
Enviar um comentário