Os EUA “inventaram” o protecionismo e a política industrial no início do século XIX, com o célebre “relatório das indústrias”, do primeiro Secretário do Tesouro, Alexander Hamilton: sem base industrial, não há independência nacional, até porque não há progresso dos poderes produtivos do trabalho e para a construir era necessário proteger a indústria na infância contra a concorrência britânica.
Penso sempre nisto, quando assisto a momentos em que esta tradição é assumida frontal e orçamentalmente nos EUA para lá das mitificações liberais, como é o caso hoje em dia, tomando por pretexto a China e a questão climática.
É preciso ser um economista convencional, com escasso conhecimento de história económica e da melhor teoria económica prática, para ficar surpreendido com isto: uma política industrial em grande escala gera um grande crescimento industrial. A função da economia convencional é vir dizer mais tarde: foi a mão invisível...
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