Eu tendo para a segunda hipótese. Mas talvez não se possa descartar também a primeira. Não sei. Mas sei que há poucas discussões mais importantes do que esta. Sem uma adequada compreensão das causas, é difícil definir políticas capazes de, pelo menos, atenuar esta desigualdade.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Ainda a desigualdade salarial (II)
Eu tendo para a segunda hipótese. Mas talvez não se possa descartar também a primeira. Não sei. Mas sei que há poucas discussões mais importantes do que esta. Sem uma adequada compreensão das causas, é difícil definir políticas capazes de, pelo menos, atenuar esta desigualdade.
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1 comentário:
Gostaria só de deixar uma nota para reflexão.
Numa parte das empresas cotadas em Bolsa, quem detém real poder é a Administração, frequentemente ao arrepio dos accionistas "concretos". Não se trata apenas dos clássicos problemas de agência. Frequentemente, o capital encontra-se disperso por um conjunto de investidores institucionais sem rosto (e.g., fundos de investimento) que não constituem um corpo accionista estável e que portanto acabam por não deter um poder efectivo sobre a gestão. E são frequentes os casos em que há um corpo de gestores que se eterniza no poder, sem o escrutínio efectivo sequer dos accionistas, prosseguindo fins que são basicamente os seus, ganhando uma visibilidade mediática que serve o reforço do seu poder. Talvez se consiga associar este fenómeno à formação da tal "casta protegida"...
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