É compreensivel que os funcionários publicos, e demais cidadãos, se revoltem quando lhes tiram direitose lhes baixam os salários.
Só é pena que nunca se revoltem com o facto de neste país não existir igualdade de oportunidades.
De só ter acesso à educação quem a pode pagar e de os restantes serem educados numa cultura de chico-espertismo em que o que é valorizado é ganhar o maximo e fazer o minimo.
E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho, que só recebem um salario porque o governo lhes paga, e que o governo não dinheiro infinito.
Pois para o governo ter dinheiro tem que cobrar impostos a quem de facto gera valor. E os que geram valor são cada vez menos porque pessoas que não têm qualquer tipo de formação não podem produzir rigorasamente nada na economia actual.
DIA DE GREVE... EM TODA A EUROPA!!! é isso que espero ver em breve!! trabalhadores de todo o mundo, uni-vos e com essa unidade, talvez, possamos não ficar refens desta politica neo-liberal que nos vai estrangulando!
Os ricos nunca perdem a jogada Nunca fazem um erro. Espiam E esperam os erros dos outros Administram os erros dos outros São hábeis e sábios Têm uma larga experiência do poder E quando não podem usar a própria força Usam a fraqueza dos outros E ganham Tecem uma grande rede de estratagemas Uma grande armadilha invisível E devagar desviam o inimigo para o seu terreno Para o sacrificar como um toiro na arena
João disse "E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho (...)"
Eu, por mim, acho que ainda não se surpreendem com isso. Quando tal acontecer, com a consciencia de que o seu valor é objecto de apropriação, as coisas vão complicar-se... Não é Maria Povo?
As fotos exibem um contraste gritante. Na mais antiga vimos gente que sabia pelo que lutava (leiam-se os cartazes); na mais recente vimos pessoas que pensam que sabem pelo que lutam, mas já esqueceram o essencial. Nomeadamente, nalgum número, esqueceram-se do que significa exercer e prestar um serviço público digno desse nome.
6 comentários:
É compreensivel que os funcionários publicos, e demais cidadãos, se revoltem quando lhes tiram direitose lhes baixam os salários.
Só é pena que nunca se revoltem com o facto de neste país não existir igualdade de oportunidades.
De só ter acesso à educação quem a pode pagar e de os restantes serem educados numa cultura de chico-espertismo em que o que é valorizado é ganhar o maximo e fazer o minimo.
E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho, que só recebem um salario porque o governo lhes paga, e que o governo não dinheiro infinito.
Pois para o governo ter dinheiro tem que cobrar impostos a quem de facto gera valor. E os que geram valor são cada vez menos porque pessoas que não têm qualquer tipo de formação não podem produzir rigorasamente nada na economia actual.
DIA DE GREVE... EM TODA A EUROPA!!!
é isso que espero ver em breve!! trabalhadores de todo o mundo, uni-vos e com essa unidade, talvez, possamos não ficar refens desta politica neo-liberal que nos vai estrangulando!
O 1º de Maio aproxima-se ... está na HORA!!!
Fragmento de Os Gracos
Os ricos nunca perdem a jogada
Nunca fazem um erro. Espiam
E esperam os erros dos outros
Administram os erros dos outros
São hábeis e sábios
Têm uma larga experiência do poder
E quando não podem usar a própria força
Usam a fraqueza dos outros
E ganham
Tecem uma grande rede de estratagemas
Uma grande armadilha invisível
E devagar desviam o inimigo para o seu terreno
Para o sacrificar como um toiro na arena
Sophia de Mello Breyner Andresen
João disse "E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho (...)"
Eu, por mim, acho que ainda não se surpreendem com isso. Quando tal acontecer, com a consciencia de que o seu valor é objecto de apropriação, as coisas vão complicar-se...
Não é Maria Povo?
As fotos exibem um contraste gritante. Na mais antiga vimos gente que sabia pelo que lutava (leiam-se os cartazes); na mais recente vimos pessoas que pensam que sabem pelo que lutam, mas já esqueceram o essencial. Nomeadamente, nalgum número, esqueceram-se do que significa exercer e prestar um serviço público digno desse nome.
Vão mas é trabalhar malandros!
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