Começo esta série diária com um trio de livros de Ricardo Paes Mamede.
Em 2014, coorganizava um livro sobre o seu principal interesse de investigação: a mudança económica estrutural e o papel desempenhado pela política industrial, tema agora tão discutido até por aqueles que achavam anacrónico este tópico há uma década.
Em 2015, publicava, com grande impacto público, O que fazer com este país, com um subtítulo gramsciano. Nele identificava a liberalização financeira como uma das mudanças estruturais neoliberais com impactos mais deletérios na economia portuguesa. Sim, as iniciativas liberais têm décadas e qualquer alternativa tem de partir da constatação do seu fracasso.
Em 2016, reunia em livro os textos que foi publicando, ao longos dos anos, neste blogue, acompanhados de uma introdução enquadradora substantiva. Não é só a sociologia à la Bourdieu que é um desporto de combate.
E para quem preferir artigos, deixo o seu artigo “explicações alternativas para a crise do Euro e suas implicações”, publicado na Análise Social e que recebeu o prémio de melhor artigo de 2020, atribuído por esta revista de referência das ciências sociais em Portugal.
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