“Portugal perde em apenas dois anos quase todo o alívio de juros do pós-troika”, informa Luís Reis Ribeiro no
DN.
O que BCE dá, o BCE tira: é tão simples que a mente pode bloquear e deixar-se enredar em fraudes austeritárias, da “credibilidade” à “confiança dos mercados”.
De resto, estar dependente de um banco central supranacional, controlado pelo capital financeiro do centro, é o problema da nossa democracia.
5 comentários:
Parabéns.
Caro João Rodrigues,
O problema não é que «estar dependente de um banco central supranacional, controlado pelo capital financeiro do centro» seja um problema da nossa democracia... mas sim que essa realidade IMPEDE QUE HAJA DEMOCRACIA EM PRIMEIRO LUGAR!
Basta observar que quando até (o democraticamente eleito) *António Costa* reconheceu que a inflação não se deve a haver demasiado salário (e portanto, não se corrige com subida de juros) [1], a *nao eleita* sra. Largarde disse... "ah e tal, whatever".
Pode parecer uma questão de pedantismo semântico, mas não é: um sistema em que decisões de afectam a vida de tantos, são tomadas por pessoas/entidades que não respondem perante eleitorado algum, não é democracia nenhuma. Quanto mais depressa o povo compreender isto, mais depressa virá o colapso dessa agremiação chamada BCE (e da moeda por ela tutelada).
[1] - https://www.tsf.pt/portugal/economia/costa-critica-lagarde-inflacao-deve-se-mais-a-aumento-de-lucros-extraordinarios-do-que-a-subida-dos-salarios-16610538.html
Luís Reis Ribeiro. Luís Ribeiro é da Visão. Os nomes dos jornalistas são registados publicamente para não usarem o mesmo.
Corrigido, obrigado.
Esta zona Euro é um projeto de dominação e isto não devia ser aceitável para a larguíssima maioria dos europeus, neste espaço não há democracia nem há progresso que são dois pilares fundamentais do mundo civilizado, os europeus não vão deixar de ser povos medíocres e desnecessários enquanto esta realidade não se inverter.
Enviar um comentário