Sabem duas coisas que têm em comum a Singapore Airlines, a Emirates e a Air France-KLM?
1) Todas estão entre as melhores companhias aéreas do mundo em todos os rankings relevantes do sector; e
2) as três têm os respectivos Estados nacionais como accionistas de referência.
Para quem acredita que as empresas públicas são sempre um problema isto deveria fazer pensar. Mas há quem nunca deixe que a realidade ponha em causa as suas crenças mais profundas.
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2 comentários:
É verdade mas o debate mais importante seria discutir se um governo português seria capaz de emular governos mais competentes e capazes. Nada de novo.
Quais rankings? Os do Banco de Portugal? Do BCE? Do Banco Mundial? Do FMI? Da Comissão Europeia? Do Mi(ni)stério da Educação? Que, por alinharem todos pela mesma bitola, deveriam merecer a (des) consideração que merecem? Qual Estado dos Emirados? O da morte e tortura no Iémen? Qual Cidade-Estado de Singapura? A da pena de morte? A que vai investir na EDP através do fundo soberano, e que de público já só tem os ultra-pagadores? Qual Estado Franco-holandês? O que ainda mantém alguma decência, rigor e estratégia na tutela do interesse público? Se alguns rankings não nos dizem nada por serem enviesados e torturados na análise, sob perspectivas únicas, o mesmo cuidado deveríamos aplicar a todos os rankings.
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