A economia é um dos principais destaques do debate público. Percebe-se que assim seja: nas últimas décadas, a maioria das discussões sobre as opções a tomar em áreas tão diversas como a provisão de educação ou saúde, os apoios sociais ou o acesso à cultura, são frequentemente feitas com base em argumentos económicos. As teorias económicas têm enorme impacto na forma como trabalhamos, como decidimos o que queremos produzir e como fazê-lo, como distribuímos os recursos produzidos – entre salários e lucros –, como lidamos com as dívidas e como definimos as prioridades de governação do país.
A forma como é feita a cobertura das principais tendências económicas (inflação, dívida, crescimento, impostos ou salários) e das opções orçamentais dos governos tem grande probabilidade de marcar os termos em que se desenrola a discussão e de influenciar a opinião pública. Embora isso talvez aconteça menos hoje do que há uns anos, por causa da ascensão das redes sociais, a cobertura jornalística continua a desempenhar um papel determinante no debate.
É por isso que é importante ter atenção à forma como esta é feita.
O resto do texto pode ser
lido no Setenta e Quatro.
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