sábado, 4 de julho de 2015

Orgulho ou Preconceito


Ontem estive no Expresso da meia-noite com Fátima Bonifácio, Paulo Rangel e Jorge Alcobia. Foi um debate rasgadinho e revelador...

10 comentários:

Miguel Rocha disse...

Não vi o vídeo mas vi parte do programa em directo.

Pena que muitas vezes estas discussões roçem o ataque pessoal de quando em vez. Refiro-me às afirmações da senhora que lá estava. Nota-se que tem "contas a ajustar" com alguém de esquerda. O problema é que este tipo de assertividade empobrece o debate e fica muito difícil seguir em casa.

Anónimo disse...

Quando a Fátima Bonifácio começa a falar, tenho de fazer zapping.

A senhora usa o insulto e os argumentos são do mais pueril que podem existir.

É preciso calma para ouvir os insultos da senhora e não lhe responder na mesma moeda.

Jose disse...

OH almas sensíveis!
Habituadas a cavalgar as ondas do politicamente correcto, embalados pelos corais de chavões martelados ao longo de décadas, o contraditório, sobretudo se fundado em evidências, recondu-los aos pressupostos burgueses de urbanidade e respeitabilidade em busca de refúgio.

Anónimo disse...

A Bonifácio, uma agremiada da extrema-direita a tender para infinito. Até foi interessante vê-la a esbracejar qual barata doida, vermelha de raiva, a partir para o insulto como argumento próprio da derrota. Perdeu claramente o debate. Não tem argumentos. Tem a papagaice neoliberal extrema que, confrontada com pi(!) da realidade, não passa. Não passará.

Anónimo disse...

"Cavalgar as ondas do politicamente correcto?!
Este deve estar a brincar. O que dizer de quem diz que Petain estava correcto e que a obediência à troika é mandamento divino?

"Chavões martelados ao longo de décadas?"
Os chavoes de quem tenta deitar água benta ao petain tem quantos anos? Desde a morte do traidor? A direita-extrema tem que chavões

Contraditório fundado em evidências? O que é isto?
Tal como a utilização da palavra burgês , vinda precisamente de quem vem.

"Não é o nível de preparação, nem o grau académico, ou o nível salarial, mais baixo ou mais elevado que definem a classe social. A classe social é definida pela posição que cada um ocupa na estrutura de comando do capital: «Por burguesia entende-se a classe dos Capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social e empregadores de trabalho assalariado. Por proletariado, a classe dos trabalhadores assalariados modernos, os quais, não tendo meios próprios de produção, estão reduzidos a vender a sua força de trabalho [labour power] para poderem viver»
A actual crise só veio evidenciar uma realidade: a posição de classe de qualquer pessoa ou grupo de pessoas é definida pela sua posição na estrutura de comando do capital e não pelo estilo ou padrão de vida dos trabalhadores em países mais desenvolvidos ou nível salarial.

Assim, a destruição da chamada classe média mais não é do que a feroz ofensiva global do grande capital contra a classe trabalhadora, que a todos atinge, independentemente do seu nível salarial, estilo de vida ou consciência de classe."

De


Anónimo disse...

Os parabéns às intervenções do José Gusmão.
Tenho pena da Fátima Bonifácio, que até pode ser doutorada na área dela mas fez figura de ignorante. Sobretudo quando disse que o Syriza estava a ser ou era um partido revolucionário para justificar a falta de cooperação europeia. Mas que brincadeira... Com revoluções assim, quem precisa de reformismo?

meirelesportuense disse...

Fátima Bonifácio é uma mulher vítima do regime autoritário que se vivia em sua própria casa e nos locais por onde foi passando e sendo educada. Não esqueçam o papel da Mãe e do Colégio Alemão...A entrevista ao Público de 29/01/2012 é terrivelmente esclarecedora relativamente à violência que sobre ela foi exercida em todos as peripécias porque passou. E ela resiste -sente-se incapaz- a culpar os seus educadores e por isso, transforma-se por antítese numa acérrima defensora dos princípios e valores que serviram precisamente para a enformar.

meirelesportuense disse...

E como é triste, tão tristemente triste, aquela confissão sobre a total frieza emocional da sua própria mãe. Inacessível.
Mas ela tinha uma verdadeira ambição: -Casar com alguém que não fosse de Ovar, Aveiro ou Porto!
-E conseguiu realizar essa ambição, embora o casamento durasse apenas 1 ano!...Um êxito, teve uma filha, em vez de um exército de filhos e netos!
-Tal como enorme sucesso teve a sua alegre passagem pelos grupos Maoístas em que a suprema intenção e preocupação, era confundir "os gajos" da UEC!...

Anónimo disse...

Eu dessas coisas da vida íntima da dita senhora nada sei, nem quero saber. Mas já uma outra coisa eu sei: desde que vi tal Senhora Professora Doutora ser de uma má-criação e arrogância avassaladoras em relação a Carvalho da Silva num debate que com ele teve numa das nossas excelentes televisões, a minha antipatia por tal pessoa é radical e irredutível. A senhora é o retrato acabado de um certo académico nacional: pensa que a autoridade que tem num certo ramo de saber se estende às suas outras intervenções sobre assuntos de que nada sabe. Nesse particular, a senhora está ao nível do Zé dos Anzóis que, sendo pescador, opina em alta voz e com muita convicção sobre Física Nuclear. Uma tristeza.

meirelesportuense disse...

Estas coisas da vida íntima de Fátima Bonifácio foram tornadas públicas por ela mesma, em entrevista concedida ao Jornal o Público em 2012.
Se eram zonas de intimidade que deveriam merecer recato, deixaram de o ser por culpa da própria -talvez por inconsciência- e eu limitei-me a ler e interpretar a entrevista, porque me interessou saber um pouco mais da vida de alguém que se mostrava tão rude e austera em todas as intervenções que fazia de forma pública. E essa entrevista justifica muito, senão tudo, o que ela vem dizendo e afirmando.
É uma mulher aparentemente amargurada e marcada por um sistema político e social que agora, curiosamente, continua a defender.
Mas é a nível afectivo uma personalidade muito curta.