Antiga Sala Mecenato BES (ISEG)
Entretanto, reparem como Duque parece conseguir estar errado de formas sempre novas, defendendo agora a transferência em curso de poderes regulatórios, daqueles desgraçadamente conformes aos mercados, para Frankfurt. Ser governado pelo estrangeiro e esperar que o interesse público seja aqui defendido é pelo menos o cúmulo do provincianismo. Será que não serviram para nada a experiência da troika, a miserável história do euro, o que se sabe sobre o poder do capital financeiro no BCE, tanto mais intensa a promiscuidade quanto maior a distância do poder e da transparência democráticas? Será que não serve para nada o que se sabe sobre a forma como o controlo estrangeiro da banca privada nacional, em curso e que também assim se reforçará, expõe muito mais o país a movimentos desestabilizadores, particularmente em contextos de crise (olhem para sul e para leste)?
Bom, ainda vamos ver apadrinhamentos de Isabel dos Santos, por exemplo, com base na ideia de um percurso que começou na venda de ovos e que acabou onde acabará. De resto, o caso BES não pode ser reduzido a uma questão de carácter, sendo preciso perguntar que estruturas produzem e favorecem estes escroques e como é que estas podem ser modificadas: diria, neste último caso, que com mais banca pública, a única forma de garantir controlo democrático e defesa do bem público que é o crédito, com controlos de capitais e com um verdadeiro Banco de Portugal, com todas as funções de um Banco Central, a responder perante o governo e perante a Assembleia da República; no fundo com aquilo que os economistas neoliberais mais temem, tendo até cunhado um nome para o seu temor, mas que acabou por resultar melhor: repressão financeira...
6 comentários:
Estamos cercados(neste caso apoiantes do sistema em curso)por "personagens" que se enganam no caminho mas continuam a seguir em frente.Cá e na Europa.
A BEM DA NAÇÃO!!!
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76298
Bajulam-se, condecoram-se, atribuem-se doutoramentos Honoris Causa…
E o Duque sempre esteve do lado que lhe dava mais jeito.
Este arrependimento não resolve nada, o escroque anda à solta e o povo português lá tem que “salvar o banco bom”.
Até no assumir de responsabilidades, os escroques...
...são ESCROQUES!
HAJA ALGUÉM QUE POSSA DIZER...
" avisámos " !
Só me saem é "Duques".
Estes arrependimentos não interessam para nada pois o arrependido em nada mudou o seu discurso e sobretudo a sua prática.
Duques é aquilo que não nos falta. Há para aí mais que muitos e que, infelizmente, estão em lugares onde sempre podem fazer mais mal do que bem e difundir a sua miserável ideologia.
O Duque nasceu com um jeito natural para mijar contra o vento
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