terça-feira, 31 de março de 2015

Ouch...

Será mesmo este o caminho que o PS quer seguir? Para o fundo, rapidamente e em força, com a orquestra de bêbados a tocar no convés? Ou haverá algum rumo político que um dia vá emergir daquela amálgama? Algum pensamento que se consiga afirmar sem esperar pelo que o PSD tem a dizer e sem esperar pelo que a União Europeia queira autorizar?

JV Malheiros sobre o PS, a propósito da reacção à candidatura de Henrique Neto.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu só gostava era que algum Tempo de Avançar começasse a criticar o Costa e o PS a sério por alguma coisa verdadeiramente importante e não por questões praticamente de forma ou relativamente insignificantes.

Isto não é nada ou praticamente nada.

Por enquanto parece um arrufo de namorados. A mocinha (ou o mocinho, tanto faz) não gostou da atitude do futuro parceiro. E depois?

Olha, dá vontade de dizer, arranjasse melhor...

Anónimo disse...

Refiro-me evidentemente à totalidade do artigo do Vítor Malheiros, não à frase destacada no post, que ainda é do melhorzinho que se pode encontrar no texto e que gostaria de crer que fosse algo mais do que um daqueles mal-estares passageiros tão frequentes antes de consumada a relação.

Anónimo disse...

O meu homónimo anónimo engana-se.

Malheiros por uma vez percebeu bem do que se trata.

O modo como o PS tratou Henrique Neto é muito justificado por este ser um muito crítico de Sócrates.

Dentro do partido de Costa continua muita da inteligentzia, como Santos Silva, a achar Sócrates um verdadeiro Messias. Ora, deixando de lado a detenção (espero, sinceramente, que não haja motivos para ela), Sócrates foi politicamente um péssimo pm - dos tratados europeus às ppp, à hostilização da FP, ao agravemento do CT de Bagão Félix, muita asneira fez.

Costa cortou com esse passado? Não. Até a candiatura de um crítico de Sócrates recebeu com desdém "indiferente". Malheiros tem razão.