segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Leituras. Receita para salvar o capitalismo de si próprio


Mas, quem, com o mínimo de literacia económica, pode advogar coisas destas (pág. 252)? Quem!?

20 comentários:

Anónimo disse...

Talvez esteja na hora de revisistar as propostas de Keynes para regulação dos excedentes de balança comercial.

"If surpluses cause as many problems as debts, maybe we need to tax creditors"

https://www.theguardian.com/business/economics-blog/2012/jan/03/debt-surpluses-china-germany-keynes

"Without surpluses, there are no debts. Keynes suggested a means to restoring equilibrium between nations after the Great Depression. It may be an idea whose time has come."

Talvez assimm se possa acabar com o vício mercantilista alemão.

Boa leitura
S.T.

Geringonço disse...

Mas o Capitalismo foi salvo de si próprio no século passado, e passado não muito tempo, os capitalistas cuspiram no prato de que os salvou.
Em 2007/08 o Capitalismo estrebuchava e mais uma vez foi salvo, e mais uma vez os capitalistas cuspiram no prato de quem os salvou.
Não estão fartos de levar com as escarretas destes podres de rico e mal agradecidos?

Anónimo disse...

"Poor old Spain, Italy, Greece, Portugal, Ireland and even France must live with higher exchange rates than is realistic given the poor state of their economies. They must also live with the ECB's tight monetary policy. They are stuck paying back massive debts at full price."

"Pobres velhas Espanha, Itália, Grécia, Portugal, Irlanda e até mesmo França, têm que viver com taxas de cambio mais altas do que é realista dado o pobre estado das suas economias. Têm também que viver com a apertada politica monetária do ECB. Estão entaladas a pagar os seus enormes débitos pela totalidade."

"In 1945, the last time Europeans looked at each other with massive debts tied round their necks, the chief creditor country, the United States, refused to support a plan that taxed surpluses and declared them worthless after a set period. Instead, it embarked on a spending spree of its own until by the early 1960s it was also a debtor nation. In the process it underwrote European debt and in a piecemeal, voluntary process, wrote most of it off. Britain, Germany and France all benefited from huge debt write-offs in a series of agreements thrashed out in the 1950s."

Excertos do artigo do Guardian cujo link se repete:
https://www.theguardian.com/business/economics-blog/2012/jan/03/debt-surpluses-china-germany-keynes
S.T.

Unabomber disse...

Do post:"(...) mas deixem os bens ser domésticos sempre que for razoável e convenientemente possível (...)"
- Quantos países têm actualmente capacidade de ser quase totalmente autosufientes?: possivelmente apenas os EUA (e talvez ainda a Russia (?)) - todos os outros precisam de muitos bens que não são possíveis de produzir no mercado doméstico.
......

Do post:"(...) Se as nações aprenderem a prover as suas necessidades através do pleno emprego, por via das suas politicas internas, deixa de haver um motivo premente para um país precisar de forçar outro a comprar os seus produtos (...)"
- Para um país ter pleno emprego não é preciso forçar outro a comprar os seus produtos: no limite, basta por os desempregados a abrir e tapar buracos, e pagar-lhes por isso.

Anónimo disse...

O Unabomber esquece que a história do "por os desempregados a abrir e tapar buracos, e pagar-lhes por isso" surge no contexto da Grande Depressão e não foi sugerido por Keynes que devesse ser utilizada como solução permanente.

A autosuficiência no mundo globalizado em que vivemos para o bem e para o mal não é viável até para uma potência como os USA. Basta lembrar a "crise das terras raras". Mas no contexto original em que Keynes escreveu a situação era muito diversa.

No presente a avaliação da razoabilidade do comércio exterior deve ser feita baseada em critérios ecológicos, sociais, económicos e tecnológicos.

Dou-lhe alguns exemplos: Faz sentido importar alguidares de plástico da China? Do ponto de vista ecológico claramente não, do ponto de vista social também não, do ponto de vista tecnológico seguramente que não e do ponto de vista económico o diferencial de custos também já foi maior.
A pergunta que eu faço é: Os chineses têm quatro braços e duas cabeças para produzirem mais do que nós? São super-homens e trabalham a 3200rpm enquanto nós só trabalhamos a 1600rpm?
Óbviamente não!
A diferença já se conhece há muito e sabemos que é em grande medida baseada em salários baixos, monstruosos volumes de crédito, descomunais subsídios estatais às empresas exportadoras e uma moeda que foi manipulada para permanecer subavaliada apesar dos gigantescos superavits comerciais chineses.

Bastaria actuar nos dois ou três últimos factores para colocar fora de combate a concorrência chinesa numa gama enorme de produtos.

Curiosamente, parece que ninguém se lembrou de protestar contra a "batota monetária" chinesa.

Do ponto de vista tecnológico provávelmente não faz sentido ter uma fábrica de telemóveis em cada país. Mas já no que toca à produção agricola faz sentido produzir localmente quando isso fôr possivel.

Depois há avanços tecnológicos que têm resultados por vezes inesperados: Por exemplo a impressão 3D ao retirar peso ao custo de mão de obra na realidade aplana as diferenças de custos entre países, tornando a produção local mais viável.

Outro exemplo caricato/discutível de sucesso "local" é o programa nuclear da Coreia do Norte. Sabia que as centrifugadoras para enriquecimento de urânio foram produzidas localmente? Pois é, conseguiram importar algumas (poucas) máquinas de CAD-CAM da China e com essas máquinas construiram mais máquinas de CAD-CAM. Depois usaram as máquinas de 2ª geração para construírem as centrifugadoras passando por cima das sanções.

Mais um exemplo: A UE, por via das sanções à Rússia recusa-se a vender queijos. Não faz mal! Os russos conseguiram comprar cabras francesas que já estão a produzir queijo... nos Urais!

Um último elemento para reflexão que o comentário já vai longo: Sabia que o volume do comércio internaçional tem baixado, de tal forma que já se fala em "desglobalização"?
Dê uma vista de olhos pelo indice "baltic dry" para ver como devido à contracção das trocas comerciais e ao excesso de oferta o preço da carga contentorizada está ao preço da uva mijona.
S.T.

Anónimo disse...

Para proveito e exemplo do Geringonço, que parece não se aperceber da insídia do capitalismo, um linkezito:
http://glineq.blogspot.pt/2017/12/will-there-be-postcapitalism-review-of.html
Saluts!
S.T.

Aires da Costa disse...

Algumas observações:
- Como o próprio Keynes afirma o texto não trata de economia mas de política.
- Mesmo em 1936 é no mínimo duvidoso que o comércio internacional fosse uma tentativa desesperada para alcançar o pleno emprego. Aliás só se pode entender uma afirmação destas no contexto que se vivia na altura nas sociedades ocidentais em que o nível de desemprego ameaçava fortemente a coesão não só politica e social mas também moral.
- Na actualidade a garantia da fluidez do comércio externo é uma das condições necessárias para evitar a proximidade do pleno emprego. Admito que possa estar enganado, mas não estou a ver nenhum governo que tenha por objectivo tal coisa. Alcançar um baixo nível de desemprego sim, mas pleno emprego não. O desemprego é uma condição necessária à estabilidade das sociedades como a nossa.
-

Jose disse...

O que dirá o autor sobre políticas patrióticas?

Unabomber disse...

Para o S.T.:

Se Portugal sair do euro, qual é o problema (económico/financeiro) de por os desempregados a abrir e tapar buracos (ou a limpar as florestas) e pagar-lhes com "novas" notas "impresssas" pelo Banco de Portugal?
......
Pergunta do ST: "Faz sentido importar alguidares de plástico da China?"
- Resposta: Faz o mesmo sentido que os Alemães (e outros "ricos" da UE)importarem os sapatos de qualidade feitos em Portugal. Se o deixarem de fazer, então possivelmente teremos mesmo de os deixar produzir (por falta de procura) e passaremos a fabricar os alguidares e outras "bujigangas" que importamos da China.
........
Pergunta do ST: "Os chineses têm quatro braços e duas cabeças para produzirem mais do que nós?"
- Resposta: Os Chineses não, mas os mal amados "Alemões" têm (quatro braços e duas cabeças) para produzirem os produtos tecnologicamente avançados que nós nunca conseguimos produzir (com euro, ou sem euro / com valorização ou desvalorização das moedinhas).

Anónimo disse...

Na eventualidade de uma saída do Euro a lógica apontaria para uma gradual normalização do mercado de trabalho. Isso implicaria que gradualmente a mão de obra disponível seria alocada a tarefas em linha com as suas qualificações. A questão da limpeza das matas como "castigo" para os desempregados nem se deveria colocar. É uma falsa questão ligar uma coisa à outra.

A floresta portuguesa tem que ser pensada em termos de sofisticação de técnicas que lhe acrescentem valor, não de massa bruta.

Acha mesmo que na eventualidade de uma saída do Euro, com um "desconto" de 40% os europeus "ricos" deixariam de comprar calçado de qualidade português?
Está bom da cabeça?
Como já dizia Santo Agostinho: "As coisas ilógicas nem Deus as pode fazer".
Eu diria que pelo contrário, se abririam mercados onde hoje o sufoco do Euro impede o calçado português de entrar.

Os alguidares chineses não têm justificação porque a tecnologia é básica e a incorporação de mão de obra é baixa. Aliás, se reparar até as lojas chinesas vendem já muitos plásticos Made in Portugal.

A indústria alemã só é competitiva quando faz batota cambial. Os produtos tecnológicamente avançados são fruto de R&D e de capital intensivo. E sim, é muito mais fácil na Alemanha porque atraiu enormes volumes de capital de toda a Europa com a sua política de batota cambial e mercantilista. Elimine a batota e esvazia-se o balão e fica outra vez o "sick man of Europe". São tão super-homens que andam às voltas com erros de engenharia no novo aeroporto de Berlim há meia dúzia de anos. Já toda a Europa os goza.

"The constant difficulties are the result of a combination of incompetence and corruption."
Corrupção? Você disse CORRUPÇÃO? Você disse INCOMPETÊNCIA? LOL

https://www.economist.com/blogs/economist-explains/2017/01/economist-explains-18

"The building project has been hit by corruption trials - an ex-employee was jailed in 2016 for taking a suitcase full of cash from a contractor - and several high profile sackings."

Ooops... Lá se vai a imagem do alemão honesto.

https://www.thelocal.de/20170831/berlin-airport-to-open-at-end-of-2019-at-the-earliest-report

http://www.telegraph.co.uk/travel/news/the-crazy-saga-of-berlins-long-delayed-airport/

Sem falar na honestidade de vender carros badalhocos aos seus parceiros europeus e americanos... VW, lembram-se?

As razões de não produzirmos produtos tecnológicamente avançados prenden-se com o nosso passado de níveis de qualificação baixos e falta crónica de capital.

E sim, a moedinha tem também aí o seu papel porque não faz sentido investir num país com uma moeda sobreavaliada porque a barreira para depois exportar é mais alta. E como deve saber os investimentos em tecnologia não podem ser pensados só para um mercado interno de pequena dimensão e anémico.

A "moedinha" como diz é o que faz a diferença entre favorecer o investimento ou o consumo. E não há nisso nem uma pinga de moralismo. É tudo uma questão de incentivos.
S.T.

Anónimo disse...

Lá está o pobre do Unabomber a cumprir a sua sina de servidor compenetrado dos alemães.

Agora convertidos até duma forma idiota em "alemões", a mostrar,conjuntamente com a sua obsessão pelo termo "moedinhas", que não consegue desgrudar dum estilo um pouco rasca.

Unabomber que, relembra-se, tentou negar até à desonestidade e idiotia que os alemães foram os principais beneficiários do euro.

Tem um fraco pelo produto made in germany. Mas a salganhada que apresenta sobre o texto de ST mostra sobretudo uma coisa. Que as suas respostas ao lado continuam a florescer ao ritmo da sua subserviência aos donos do euro

Anónimo disse...

"O desemprego é uma condição necessária à estabilidade das sociedades como a nossa."
Diz Aires da Costa.

Há um subtil erro no que diz. É que não é a estabilidade das sociedades que é o objectivo neoliberal de manter o desemprego em níveis elevados.

O desemprego até é um factor de instabilidade social: Problemas familiares, falência de empresas, mudanças de residência, quebras de consumo, lutas laborais, etc.

É a estabilidade dos preços que é importante para manter o capital acumulado ao abrigo da inflação. Subtil diferença mas com toneladas de peso no poder negocial de trabalhadores e sindicatos. E por consequência nos seus salários. O quasi pleno emprego é um dos motores da inflação.

As razões para a taxa de desemprego não chegar a zero podem ser explicadas, entre outros casos, pelo desencontro entre aptidões profissionais e perfis de postos de trabalho disponíveis, desencontro geográfico e casos de desemprego atípicos.
Também há casos misteriosos de empresários que se queixam muito de não encontrar trabalhadores para ocupar certos postos de trabalho para depois se vir a saber que é porque querem pagar o salário mínimo a engenheiros e coisas no género. Tretas.
S.T.

Jaime Santos disse...

É uma citação interessante, mas que diz muito pouco relativamente ao mundo em que vivemos. O computador em que o Paulo Coimbra escreveu esta posta foi integralmente construído no estrangeiro, o automóvel que conduz também (se conduz, mas o mesmo se passa com o autocarro em que circula ou a carruagem do Metro em que viaja). E o mesmo se pode dizer das máquinas ferramentas que a nossa indústria utiliza, ou dos robôs da Auto-Europa.

Também não diz nada sobre a progressiva queda do emprego na dita indústria por via da automatização (Keynes achava de forma otimista que no nosso tempo iríamos trabalhar cada vez menos por causa dela). E, infelizmente, não se ouve ninguém na Esquerda a falar disto (e no PS ou na Direita dizem-se uns lugares comuns sobre a tecnologia e o empreendedorismo). O que se ouve são propostas de regresso aos anos 70, que, com franqueza, dão vontade de rir. Vale a pena repetir que deveria ser de leitura obrigatória o texto que o Ricardo Paes Mamede publicou há bastante tempo neste blogue sobre a 'reindustrialização'.

Não quero com isto dizer que Keynes estivesse errado, como é óbvio. Digo apenas que vivemos num mundo em que a tecnologia pesa muito e que é preciso fazer mais do que recuperar citações de venerandos autores para resolver os problemas colocados pelo nosso tempo... Infelizmente, os detalhes são uma coisa a que as pessoas não ligam muito...

Anónimo disse...

Já nem Keynes serve a Jaime santos

Eis um detalhe que de certa forma trapalhona JS parece não ligar muito.



Anónimo disse...

Não era apenas Keynes que achava de forma optimista que no nosso tempo iríamos trabalhar cada vez menos por causa dela.

É uma citação interessante e que diz muito do mundo em que vivemos.

Um ponto prévio.Não vale a pena vir falar infantilmente no computador em que foi escrito este texto ou no pópó que transporta quem quer que seja, mais a robótica e a informática. Como contraponto não serve de nada e a economia política não se reconhece nestes desvios que tentam legitimar no fundo a traição de antigos ideais.

Mas a citação é interessante porque ao contrário da tese de JS tal tema tem sido chamado ao debate de forma periódica

Também aqui no LdB. E até bem recentemente ( por exemplo por João Rodrigues e muito criticado por JS) sobre o que a Revolução de Outubro fez pelo Ocidente. O medo também levou às promessas da diminuição do tempo de trabalho.

Os resultados estão à vista. Agora já não se fala em promessas para galvanizar os demais. Agora fala-se em ameaças para domar os mesmos demais.

E tal transparece por todos os poros. Desde o papão das consequências do aumento do salário mínimo até à catástrofe perante a eventual saída do euro.

Unabomber disse...

Para o ST:

"Se Portugal sair do euro, qual é o problema (económico/financeiro) de por os desempregados a abrir e tapar buracos (ou a limpar as florestas) e pagar-lhes com "novas" notas "impresssas" pelo Banco de Portugal?"

- Pelos vistos é dificil ao amigo ST responder directamente a esta pergunta.

.......
Depois o amigo ST sonhou ao afirmar:
"Acha mesmo que na eventualidade de uma saída do Euro, com um "desconto" de 40% os europeus "ricos" deixariam de comprar calçado de qualidade português?"
......

Por ultimo o amigo ST lá reconheceu as verdadeiras razões de não termos "quatro braços e duas cabeças" para produzir produtos tecnológicamente avançados:
"As razões de não produzirmos produtos tecnológicamente avançados prendem-se com o nosso passado de níveis de qualificação baixos e falta crónica de capital".

- Ora amigo ST, este passado, vem de há muito tempo, de há muitas gerações: muito antes de existir a UE e o euro.
Na verdade somos o país mais pobre da Europa Ocidental (até certa altura acompanhados pela Irlanda) há mesmo muito tempo.

Anónimo disse...

A revolução industrial veio transferir enormes quandidades de mão de obra da agricultura para a indústria. Presentemente verifica-se uma transferência da indústria para os sectores tecnológicos e para o terciário.

Mas o facto fundamental é que continua a ser necessário cultivar alimentos e a fabricar mercadorias. Devemos ter em consideração estas deslocações mas geri-las, até porque tal como a indústria modificou os métodos e práticas agricolas também a tecnologia revoluciona a forma como a indústria produz.

E no entanto Keynes continua de uma actualidade impressionante porque até as questões da auto-suficiência têm o seu lugar na economia do presente.

Esquecemo-nos por exemplo que a dependência e integração dos circuitos logísticos de aprovisionamento torna as nossas sociedades mais frágeis a disrupções quando estas alcançam uma dimensão inabitual.

Por exemplo, quando aconteceu a catástrofe de Fukushima montes de empresas japonesas não foram afectadas directamente e no entanto sofreram enormes perdas por estarem dependentes logisticamente de outras que o foram. E como funcionavam no sistema Just-In-Time não tinham stocks nem maneira de substituir as peças em falta.

Com a complexidade vem a fragilidade.
A auto-suficiência gera a resiliência em relação a catástrofes.
S.T.

Anónimo disse...

Para o Unabomber

Não se pode responder directamente a uma pergunta assim tão primária e idiota. É tão simples quanto isso. Désolé!

Quanto à pobreza antes do Euro, apenas tenho a recomendar que veja o crescimento percentual do PIB per capita antes e depois do Euro e depois venha dizer-me se é "coincidência".
S.T.

Anónimo disse...

"Na verdade somos o país mais pobre da Europa Ocidental (até certa altura acompanhados pela Irlanda) há mesmo muito tempo."

O tempo é uma coisa terrível e a minha velha memória já não é o que era, mas parece que me lembro que houve uma besta que usava botas de elástico que recusou os financiamentos do plano Marshall. E que não contente com isso andou a coleccionar ouro até ao fim da vida que acabou por não servir de nada porque entretanto o sistemo monetário internacional há muito se tinha afastado do padrão-ouro. Quando os homens providenciais se enganam é uma chatice.
S.T.

Anónimo disse...

Mais uma vez é inevitável.

Unabomber sonha e torna a sonhar com as perguntas que emite.

Mais do que com as putativas respostas, tem verdadeiros pesadelos se não lhes seguem o seu guião.E amua se não o cumprem.

Repare-se no primeiro exemplo logo enunciado:
"Se Portugal sair do euro, qual é o problema (económico/financeiro) de por os desempregados a abrir e tapar buracos (ou a limpar as florestas) e pagar-lhes com "novas" notas "impresssas" pelo Banco de Portugal?"

O relevo de tal pergunta ( modificada já do original, como é hábito) varia na razão inversa do faduncho fadinho dos desgraçadinhos portugueses

É o destino nacional. E nós somos uns mal-agradecidos por não irmos à boleia do super-homem alemão


No fundo, uma forma particularmente cobarde de defender o euro e de esconder os seus malefícios.