quinta-feira, 20 de abril de 2017

Lá em Washington


«O nosso Vítor Gaspar acaba de anunciar lá em Washington, há minutos, 5-cinco-5 princípios-chave para a política orçamental, na apresentação do Fiscal Monitor (um dos 3 documentos-chave para a assembleia semestral do FMI que decorre esta semana até domingo):
a) Contra-cíclica;
b) Amiga do crescimento;
c) Inclusiva;
d) Baseada na capacidade de recolha de impostos;
e) Conduzida com prudência.
Aprendeu depois de ter ido para o FMI. Por aqui, durante, o protetorado, quantos destes 5 aplicou?»

Jorge Nascimento Rodrigues (facebook)

19 comentários:

Anónimo disse...

O FMI é aquela entidade que pratica o bem pelo mundo fora, não é?

Anónimo disse...

Este tipo é um asco.

E não tem ponta por onde se pegue. O relatório do FMI sobre Portugal tem o seu dedo.

O dedo dum criminoso de colarinho branco

Jose disse...

Pergunta mais despropositada!
No essencial fez o que a encomenda que lhe deixaram mandava...

José Fontes disse...

Ó olharapo José:
Sobre encomendas és tu especialista.
Fezes aqui todas as encomendas que deixam, não é?

Anónimo disse...

Essa pieguice que herr Jose manifesta perante os manda-chuva da sua classe é manifestamente por si só um manifesto.

O coitado do Gaspar. Um pau mandado que fez o que lhe mandavam.

Mas será que herr José se lembrará dos seus berros de contentamento pela vinda da troika?

E dos seus arrepios e estremeções pela sua aparente partida?

Contraponha-se estas considerações coniventes e desculpabilizadoras de herr Jose perante o Gaspar, com os seus insultos e o seu ódio perante quem foi massacrado por tais canalhas e temos um quadro parcial do que são e o que querem estes joses

Anónimo disse...

É preciso perceber que o 25 de Abril se aproxima.

E nesta data sobram os terrores dos que foram apanhados con as calças na mão, enquanto engorgitavam antes dessa data con a mão na massa.

E aparece a necessidade de fazer propaganda a todo o custo à governança neoliberal, mesmo que se oculte e desminta o já dito.

Parece que os comandantes dos exercitos nazis ( com as devidas distâncias destes com o Gaspar) fizeram o que a encomenda que lhes deixaram mandava.

Jose disse...

Bem vistas as coisas tratou mais da receita do que da despesa.
Nesta, no essencial, deu uma bicada temporária nos mamões das pensões majoradas e nos 'queridos do regime' na função pública (já vinha do Sócrates, lembram-se, cretinos?).
A geringonça ficou-lhe com a receita (desceu um cagagésimo!) e desceu despesa e investimento. E está aí o PEC campeão no corte da despesa!

Um dia destes a Direita decide apoiar a política do governo e a comunada fica a encher balões e a organizar passeatas!

Álvaro disse...

O hilariante é pensar que umas dezenas (centenas) de monos cheios de MBAs e PhDs nos currículos estavam a ouvir e a aprovar esta personagem miserável. São eles que mandam, essa é a nossa tragédia.

Anónimo disse...

Ah!

Herr jose quando confrontado faz saltar a sua verve de aficionado do regime da trampa derrubado em Abril

E irritado volta aos "mamões e aos queridos do seu regime que ele majorava a 24 de Abril de 74. Com o seu "cretino" a bailar-lhe diante do dedo e das fauces

Mas agora registe-se esta patetice do pobre coitado. Depois da conivência e da solidariedade semi-escondida e acobardada, tenta atribuir ao acanalhado personagem Gaspar algum do mérito pela presente situação.

Está visto. O 25 de Abril tolda-lhe o raciocínio, torna-se ainda mais ... e solta-lhe o ódio que nutre pela democracia.

José Fontes disse...

Ó olharapo José:
A avença que recebes para fazeres esta encomenda não chega para comprares outra cassete?
Vê lá se mudas de cassete, isto assim é demasiado monótono.
Sempre a mesma anedota cansa.
És mesmo uma anedota, pá.

Jose disse...

O das 11:55 apresenta mais um exercício de cartomancia espírito-palavrológica e reinterpreta com a habitual presunção tudo o que foi dito!
Nada de novo.

Anónimo disse...

Gaspar tratou mais da receita? Ora aí está algo que convém lembrar. A forma como Gaspar, Luís Albuquerque e Núncio caíram como aves de rapina sobre quase todos os demais, assaltando por via fiscal, de coimas, de despejos e de falcatruas os que interessava saquear. enquanto reservavam perdões fiscais, benefícios fiscais, segredos fiscais e ocultaçao de dados para os poderosos do poder económico e da sua área politica e social.

A denuncia deste tipo de sctuaçao deixou até alguns dos adoradores dos offhires, vulgo bordéis tributários, à beira de um ataque de nervos. Que o diga aí um que nao hesitou no insulto abjecto a quem lhe desnascarou o Nuncio.

Anónimo disse...

Involuntariamente alguém aí em cima confirma que essa coisa da direita é algo que tem que ver com a defesa de interesses e geralmente de quem tem muitos interesses a defender.

Depois de muitos insultos que passaram por comentários racistas e de ódio a este governo e à sua viabilização, depois de muita azia patente na tecla sobre a geringonça, depois de muita ameaça e chantagem, usando o directório da UE e os papéis do FMI, eis a afirmação espantosa que um dia destes a Direita fica a apoiar este governo.

Tese espantosa mas livre.
Que denota por um lado a ausência completa de dignidade de quem diz hoje uma coisa e amanhã outra. Cheira a derrota das suas teses mas cheira sobretudo ao cheiro inconfundível de quem tem muito a perder se não se vir directamente representado no poder. O lucro é para manter a todo o custo e há que fazer tudo para o regresso dos interesses de tais vampiros.

Para alem do desnudar da sabujice em curso há também que lembrar outra coisa. No tempo do governo de Passos Coelho tentou-se ajustar contas com Abril. Voltar atrás no tempo. Foi assumido por alguns dos mais entusiastas defensores da troika e do governo que era já o tempo da vindicta e do regresso à barbárie.
Que sejam alguns destes que agora sonhem com o apoio da direita é tão revelador do estado actual desta direita dos interesses como da idoneidade e honra de quem assim procede.

Entretanto a história natural já provou umas coisas. Uma víbora é sempre uma víbora . E o ovo da serpente eclode quando sente que estão criadas as condições para o seu banquete. Isto para tal gente é apenas um compasso de espera para preservar a taxa do lucro, enquanto se aguuardam melhores tempos para as facas e o sangue.

Anónimo disse...

A extrema-direita, depois do susto apanhado a 25 de Abril, também falará deste como " uma passeata"?

Que venham mais destas. Para um mundo melhor, mais justo e partilhado

Jose disse...

As pudicas virgens ideológicas dão-se por ofendidas e querem acreditar que o PPC daria pior vida aos portugueses.
Claro que daria menos aos mamões das pensões majoradas e do funcionalismo privilegiado.
Mas é evidente que dificilmente cortaria tanto na despesa.
Mas certo é também que o investimento - muito pendente do resultado das eleições - teria crescido bem mais e o 20x20 não teria de andar a ser empurrado para as autarquias.

Mas, como disse, nada como o PS para programas de austeridade no Estado.
E os negócios também não se darão mal.
Já a produção irá bem mais devagar.
E a dívida? Fica para a próxima legislatura...

Anónimo disse...

Chamar bicada ao assalto ao bolso de quen trabalha pela clique do PSD/PP é um insulto à nossa inteligência e memória.
É bom lembrar que esta gentalha ficou protegida e insuflou feito batráquio durante a governança daqueles.
E acoitou-se nos offshores, sob a cobertura e o anonimato conferidos por Gaspar, Maria Luís Albuqueeque, Núncio e Coelho

Anónimo disse...

Bem pode herr jose cantar odes a Passos Coelho.

Um verdadeiro mamão na exacta nedida em que canta hinos aos seus bordéis fiscais?

Se ele nao se lembra, cá estaremos nós para recordar a sua particular apetência por rstas mamas e por estes mamões.

Que fazem csir por terra , infelizmente para ele, a sua propaganda, quer a Gaspat, quer a Coelho.

Quanto ao seu ódio ao dito funcionalismo calha bem que o recorde. Herr jose com toda a certeza está lembrado do ataque histérico que o acometeu quando um desses funcionários desmascarou na praça pública um seu amado e protegido governante, o advogado fiscal do PP, um tal Paulo Núncio. E o ódio saiu-lhe à golfada, impregnado do mais soez insulto, próprio de quem perdera a cabeça e quiçá os negócios esconsos.

Anónimo disse...

Infelizmente para o tal Jose, o seu discurso piegas a defender o Passos Coelho cai por terra logo no primeiro parágrafo.

Todos se lembram da vida dada pelo Coelho aos portugueses que trabalhavam. E da qualidade de vida dada aos que usavam os bordéis tributários ou que viam o seu peculio aumentar cada vez mais. Grandes patrões e banqueiros gordos, nao era mesmo?

Um grande azar não poder reescrever já a história, não é mesmo verdade ó herr Jose? A fazer-se passar por virgem pudica mas não só. A tentar aldrabar duma forma que faz lembrar directamente as pantominices dum qualquer jose Castelo-Branco.

Anónimo disse...

Para memória futura:

Os roubos das pensões efectuados pelo governo de Coelho e Portas são, para alguns dos saudosos rroikistas, " bicadas nos mamões das pensões majoradss"

O roubo de salários, bicadas nos queridos do regime.

Eis, numa extensão apreciável, a obscenidade duma direita- extrema que não hesita perante a falsificação e a mentira, tanto mais abjecta quanto as marcas da sua governança criminosa estão ainda tão bem patentes.

A proximidade do 25 de Abril faz perder ainda mais a cabeça e o raciocínio a tais aficionados do regime, saudosos assumidos da trampa derrubada em 74.

E sobra este verdadeiro insulto aos portugueses, em que se mistura duma forma rasca, o ódio pelo trabalho, a pieguice por Gaspar/Coelho e a destrambelhada falsidade dos factos.

Este é também o retrato de quem já tem todo um programa aperrado para o próximo assalto ao mundo do trabalho. Nas entrelinhas do seu também untuoso discurso identifica-se igualmente a verdadeira gula dos verdadeiros mamões, exemplares exemplos da bestialidade e mediocridade dum patronato que viveu sempre à sombra do fascismo ou da governança neoliberal