domingo, 28 de junho de 2015
Que fazer com esta Europa?
«Mais do que "O que Fazer com Este País", devemos questionar o que fazer com Portugal no quadro da união económica e monetária em que nos encontramos. (...) Nesta UE só conseguimos melhorar a nossa posição se assumirmos à partida uma postura negocial extremamente forte, [que deve obrigar o país] a ter um mandato claro. (...) Em Portugal vamos ter de decidir continuar com níveis de desemprego e subemprego na ordem dos 20% ou procurarmos encontrar uma saída para esta situação, mexendo nas metas orçamentais, ou na dívida pública, ou em ambas. Só um governo com um mandato claro para negociar terá força para representar o país nesta situação de conflito.»
Excertos da entrevista do Ricardo Paes Mamede à edição de ontem do Dinheiro Vivo, a propósito do seu novo livro, O que Fazer com Este País, que será lançado no próximo dia 2 de Julho, a partir das 18h30 no El Corte Inglês, em Lisboa. A apresentação inclui debate, em que participam Ana Sá Lopes (Jornalista), Pedro Adão e Silva (sociólogo e comentador) e José Pacheco Pereira (historiador e comentador).
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17 comentários:
Se o BE ganhar as eleições o Pais Mamede será o nosso ministro das finanças. E com toda a nossa força democrática o Pais Mamede consegue o que o Varoufakis conseguiu, que foi aparecer na Paris Match etc. Boa !
cumps
Rui SIlva
Pedro Adão e Silva, convém dizer, pois ninguém sabe, sociólogo,. comentador e ex-dirigente do PS. Custa-me que ande há anos sempre por aí vendido e convidado para comentar sem que se alerte para a sua filiação partidária, dirigente que foi do secretariado nacional do PS. PAcheco pereira não necessita dessa indicação que toda a gente sabe dela.
O Rui Silva é tão ignorante mas prolixo que nem percebeu que Paes Mamede tem andado, criticamente, é verdade, pelas bandas das novas dissidências do BE constituídas enquanto partidos.
A resposta deve ser dada pela Banca Europeia e Norte-americana. Parece ate´ que o caminho já esta traçado..!
A EU não passa de mera organização insubstantiva. São o BCE mais a banca comercial que traçam as linhas mestras desta EUROPA caduca. Por enquanto…
Os governos ditos nacionais, não passam de meros executivos do grande capital. Os parlamentos ditos nacionais, consubstanciam o adormecimento dos povos.
Estes, por sua vez parecem aguentar ate´ que a vaca tussa, infelizmente!
“E´ tao difícil Ser, que ate´ quando o homem e´ morto, dizem que esta´ morto”. Va la entender isto…De Adelino Silva
Este copmentário do sr rui silva,confesse-se,é um comentário triste dum personagem triste.
Poder-se-iam acrescentar mais qualificativos mas acho que este resume tudo, porque inclui a mediocridade e a pesporrência que o permitem qualificar como tal.
Os cumprimentos têm assim o comprimento da postura cívica deste pequeno e irritado hipócrita
De
É inacreditável aquilo se lê sobre RPM nas redes sociais. Deve ser preciso ter bem presente em mente o quanto a ignorância pode falar.
O anónimo das 12,31 pode dizer-nos -só para todos nós sabermos- a quem estão ligados Por exemplo, o João César das Neves, Marques Mendes, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Moura Guedes, José Gomes Ferreira, Miguel Sousa Tavares, Cantiga Esteves...
-Assisti a duas entrevistas dadas à RTP -Catarina Martins e Carvalho da Silva- a quem quase não era permitido responder às perguntas colocadas.A quem estão ligados os dois jornalistas que tão triste figura fizeram?...
O maisrelesportuense devia saber a quem estão ligadas essas figuras todas que foram dirigentes e deputados de partidos. É público e notório e deram brado suficiente para que se desse por eles.
Quanto aos que não foram nem dirigentes, nem deputados, toda a gente sabe que andam pela banda direita, inclusive o parvalhão de opiniões gasoas que vota no PS. Não sinto necessidade que me identifiquem quanto às suas origens.
Quanto a Catarina Martins e Carvalho da Silva recebem bastas vezes uma recepção jornalística semelhante à que descrevem. Nunca nenhum jornalista se esquece de a mencionar.
Já Adão e Silva é quase a única personagem que passa há anos pelos convites todos sem que se tenha notado que pertenceu ao secretariado do PS e sem que se diga que a ele pertenceu. Goza de um estranho consenso não elucidador acerca do seu presente e passado de militância. Ora, nem sequer tenho dúvidas de que dentro do partido a que pertence é dos mais interessantes e decentes deputados (e não, não acho o mesmo, apesar da agulha mudada, de Pacheco Pereira). Isso não impede que gostava que explicassem de onde vem. Chama-se transparência.
Esta Europa está a ponto de poder virar de bordo.
Acabar com o mito de que a unidade se faz pelo rendimento e não pelo civismo, profissionalismo e esforço é oportunidade que se for perdida perderá a Europa.
Para combater o projecto europeu temos sempre a esquerda no seu único esforço de distribuir, como se fosse essa a chave de todo o progresso.
E se essa união se perder, venha o escudo com os seus verões quentes e invernos frios.
E já agora agradecendo a sua grã-e-novel-educação anónimo das 20,21, diga-nos a quem está ligado o João Vieira Pereira?...Só para o sabermos todos!
As eleições devem estar mesmo à porta e é altura de posturas mais civilizadas?
Só na aparência
"A unidade não se deve fazer pelo rendimento" :pois claro que não. Os postulados do neoliberalismo são evidentes:Pobres e ricos sempre os houve e sempre os haverá. Quem trabalha e quem explora o trabalho dos outros também.Há os que vivem dos rendimentos e os que vivem sem rendimentos. Os rendimentos dos que usurpam o trabalho alheio não são para mexer. Já o produto do trabalho é para saquear e para roubar, como por exemplo os salários e as pensões.
"A unidade faz-se pelo civismo,pelo profissionalismo e esforço e oportunidade":
Civismo- obedecer sempre às ordens do poder.Os que ousem dizer não à troika, são segundo as palavras exactas de jose, "uns pulhas"
Profissionalismo- como o relvas e a sua formação académica? Ou como o passos e a sua tecnoforma em forma? Talvez como zeinal bava? Ou mesmo portas e os seus submarinos? Todos, mas todos ( e faltam tantos) autênticos profissionais de.
Esforço- o esforço de viver à custa do suor alheio?Ou o esforço que os agiotas fazem para viverem da agiotagem? Talvez também o esforço que a governança tem para levar por diante o seu pesado fardo de mafiosos organizados?
Oportunidade- a oportunidade de poder sair da sua zona de conforto e emigrar?Ou a oportunidade de perder o emprego e poder conhecer novas oportunidades?
Parece também que o combate ao projecto europeu radica no esforço de "distribuição".( não se riam por favor) O problema passa também por aí.Mas passa sobretudo pelo fim da divisão entre quem explora e quem é explorado.
Uma última nota:
"venha o escudo com os seus verões quentes e invernos frios."
No euro passa-se exactamente o mesmo.Com uma particularidade de relevo.É que refrescamos os verões e aquecemos os invernos do capital e dos grandes interesses económicos. Da alemanha por exemplo. Com a benção acalorada dos agiotas, que só têm a ganhar com este modelo europeu.
E claro com os vivas de quem anda nisto pelos seus interesses ideológicos, que visam sangrar os povos, e com os seus interesses particulares, que visam a manutenção do seu status quo, pleno de "rendimentos"
De
Pobres de espírito sempre os houve e haverá.
É um dado adquirido que o Euro tal como foi projectado , de forma precepitada e favorecendo apenas o eixo central Europeu foi um falhanço total que apenas serviu para destabilizar a Europa do Sul. Continuar a insestir no Euro poderá levar a Europa a uma crise muito semelhante à do intervalo entre as duas guerras e muito particularmente a uma grande depressão semelhante à de 1929. O que está a acontecer na Grécia pode levar rápidamente por contágio a outros países.
O das 8 e 20 lá saberá que missas frequenta. Mas a questão não é sobre os pobres de espírito ( seja lá o que isso seja) mas uma questão maior que passa pela denúncia da defesa semi-encapotada da desigualdade dos "rendimentos" ( a defesa dos ricos e dos pobres desta forma quase que germânica)
Há "profissionais" capazes de tudo
De
Vieira Pereira é parvo, o que até nas preferências partidárias se nota.
Mas o que sei é que se o puserem a comentar alguma coisa ao lado de Carvalho da silva não se esquecerão de lembrar que foi secretário-geral da CGTP, mesmo que toda a gente esteja ciente do facto.
Se o puserem a comentar alguma coisa ao lado de Louçã é muito provável que lembrem que foi coordenador do BE, mesmo que toda a gente se lembre disso.
Se pedirem a Carlos Carvalhas que faça os co-comentários com Vieira Pereira, irão lembrar que foi secregtário-geral do PCP.
Mas se lá estiver Adão e Silva hão-de dizer que é sociólogo e esquecer-se quee foi do secretariado do PS, lugar onde esteve sem ganhar notoriedade que o fizesse publicamente notado.
Tão simples quanto isto. E não percebo tanta ida em defesa do senhor, como se isto não fosse factual e incomprensivelmente seguido. Ainda para mais quando quem o oiça pode muito bem achar que é apenas um senhor de esquerda comentando de modo razoável esquecendo-se de que dentro está um ex-dirigente do PS. Chama-se transparência. que os "jornalistas" apontados não sigam as regras da profissão isso terá a ver com a falta de vergonha deles e da classe.
Ao anónimo das 18,53:
Se João Vieira Pereira é Parvo o que é que faz um Parvo à frente do Expresso?...É familiar do Balsemão?
Não vai haver uma replica dessa apresentação cá mais pra cima? Porto ou Braga?
Com os mesmos convidados? Gostava de saber para poder também ir.
Obrigado
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