sexta-feira, 19 de junho de 2015

O sucesso recente da Maioria


Sobre o debate de hoje no Parlamento e sobre os sucessos recentes do ajustamento económico levado a cabo por esta Maioria. Em cada 4 desempregados que o deixaram de ser em Portugal a partir de 2013, apenas um encontrou emprego em Portugal - e sabe-se lá em que condições (estágios? mal remunerado?). Os restantes passaram a inactivos ou a activos noutro país.

E quando se compara com a totalidade do período de ajustamento económico, verifica-se que a recuperação do emprego está tão longe do que éramos.



Um enorme sucesso, como se vê...

E o interessnte é que a retoma do emprego se faz a partir de uma inversão da política económica seguida pelos cânones apregoados no início do mandato. Mais consumo, menos poupança, a retoma do desequilíbrio externo, um apaziguamento da austeridade. Por que dirá Passos Coelho tanto mal do radicalismo grego? 

7 comentários:

Anónimo disse...

O interessante é perceber que se não houver cuidado vão ser mais quatro anos disto.

Unknown disse...

Precisamos dum governo que crie empregos, como o grego por exemplo.
A frase da C.Lagarde pedindo que se faça uma reunião só com adultos é um relatorio do que se deve passar em Bruxelas com o Tsipras e que desmente o que P.Coelho pensa e diz sobre os novos governantes gregos.

Jose disse...

«está tão longe do que éramos.» De facto.
Eramos 'cravas' e agora cortaram-nos a colecta.
Tinhamos o 44 a trabalhar à comussão e agora temos défices decrescentes e transparência crescente.

Iemos é treteiros bastantes para regressar ao passado à primeira oportunidade.

Anónimo disse...

Sejamos frontais:( deixemos para lá as "citações" aldrabadas e tontas)

Perante dados concretos e objectivos o que faz o das 22 e 19?

Utiliza o vocabulário dos qualificativos vazios e ocos como os odres - cravas- naquele seu jeito um pouco "primário" e proclama, repetindo o néscio discurso do passos, que caminhamos no paraíso com defices decrescentes e transparência crescentes

Quer dizer, perante factos, usa-se a missa. E mente-se. A dívida continua a crescer. E a transparência invocada faz lembrar os últimos episódios da venda ao desbarato da TAP e do que se esconde atrás desta, pautados pelos gritos dos acanalhados personagens que vieram a público dizer que achavam ainda muito o preço da venda desta. Ou os casos exemplares dos swap da albuquerque ou dos negóciops das rendas em que cristas está envolvida . Ou das tecnoformas manhosas do primeiro-ministro e dos sacos azuis do marco antónio.

Um regresso ao passado? Qual passado se o passado foi governado pelos mesmos que nos governam hoje? O cavaco não governou durante dez anos no lugar onde está o passos? Mas afinal este "discurso " do das 22 e 19 é um discurso da treta, escondido atrás dos berros a chamar de treteiros aos outros

A prova?
A fuga descoordenada e pusilânime aos dados e aos factos.

Onde a prendizagem de tais "processos" discursivos?

De

Anónimo disse...

"Nota sobre a execução orçamental de Jan a Abril de 2015 (1º terço do ano)
1. O que os dados da execução orçamental do 1º quadrimestre do ano, hoje divulgados (25 de Maio) pela DGO mostram, é que apesar do enorme aumento de impostos que perdura sobre as famílias e os trabalhadores, quer no IRS, quer no IVA, a meta do saldo orçamental definida pelo Governo para 2015 é já no final do 1º terço do ano uma miragem.
2. O Governo estabeleceu como meta a redução do défice orçamental de 4,5% em 2014 para 2,7% em 2015, o que representa uma redução nesse défice de cerca de 2 mil milhões de euros e o melhor que conseguiu foi uma redução de 226 mil milhões, isto apesar de continuar indevidamente a atrasar a devolução do IVA às empresas. Se assim não fosse a subida da receita do IVA não seria de 9,2% mas apenas de 3,6% e a redução do défice seria nula neste período.
3. Os dados da execução orçamental são marcados do lado da receita, sem dúvida por uma evolução da receita fiscal inferior ao previsto, com o IRS a caír 1,5%, apesar de não se ter verificado qualquer desagravamento sobre os trabalhadores, o que poderá significar um abrandamento da actividade económica, por uma evolução do IVA artificialmente empolada pelo atraso nas devoluções do IVA (foram devolvidos menos 248 milhões de euros comparativamente com igual período de 2014) e pelo facto de a entrega de dividendos pelo Banco de Portugal este ano ter sido efectuada em Abril (+191 milhões de euros), quando o ano passado foi em Maio. Se não fosse assim a receita fiscal teria tido um crescimento praticamente nulo e o saldo orçamental em vez de ter tido uma ligeira melhoria ter-se-ia agravado.
4. Do lado da despesa pública apesar dos cortes nas prestações sociais registado neste período, quer no subsídio de desemprego, quer nas pensões, quer no Complemento Solidário para Idosos, quer no Rendimento Social de Inserção, verifica-se uma subida na despesa fundamentalmente devido ao aumento dos juros da dívida pública paga neste período mais cerca de 500 milhões de euros.
5. A execução orçamental desde 1º terço do ano é o espelho do fracasso da política seguida por este Governo ao longo destes últimos 4 anos, cortes salariais, cortes nas prestações sociais, enorme aumento de impostos sobre os trabalhadores e suas famílias e apesar de tudo isto, permanência dos défices da nossa economia (orçamental e outros). Prova de que é necessário uma outra política que aposte no desenvolvimento da procura interna, quer através do aumento dos salários e pensões, quer através do investimento, na substituição de importações por produção nacional e no aumento das exportações, em especial exportações com grande valor acrescentado. Esta política decididamente está esgotada e conduzir-nos-á inevitavelmente ao nosso crescente endividamento público e externo e consequentemente à perda crescente da nossa soberania."
José Alberto Lourenço

(claro que em questões de soberania a direita-extrema tem um axioma. Soberano é o capital.A troco de um par de moedas são capazes de vender a própria mãe)

De

Anónimo disse...

Mais transparências crescentes:

Novas revelações de Salgado envolvem Cavaco, Portas e Passos

O coordenador do programa eleitoral do PSD preside a um instituto que foi contratado como consultor do Instituto Português do Desporto e Juventude, tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros

Paulo Vieira da Silva denunciou Marco António Costa.Vieira da Silva escreve agora isto no seu FB:" No seguimento da denúncia efectuada, por mim, à PGR, PJ e DCIAP, relativamente a Marco António Costa, e com o decorrer normal do processo de investigação, as perseguições e ameaças à minha pessoa e à minha Família têm aumentado nos últimos dias."

" em novembro, quando se soube que a Polícia Judiciária (PJ) tinha detido 11 pessoas, incluindo altos quadros do Estado,( boys do poder e servidores fiéis da política de direita) por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato, no âmbito de uma investigação sobre atribuição de vistos gold. Entre os detidos estão António Figueiredo, presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), Manuel Jarmela Palos, diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e Maria Antónia Anes, secretária geral do ministério da Justiça: Miguel Macedo também envolvido

Quinta em Baião. Luís Filipe Menezes está a ser investigado pela Polícia Judiciária por branqueamento de capitais, no âmbito de negócios de permuta celebrados pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (PSD) com os pais

Há cerca de oito anos que o Ministério Público investiga as circunstâncias em que o Estado – na época do Governo de Durão Barroso e com Paulo Portas na pasta da Defesa – comprou dois submarinos ao consórcio alemão GSC (liderado pela Ferrostaal), existindo suspeitas de que os representantes portugueses favoreceram o consórcio germânico por este lhes ter proporcionado vantagens patrimoniais. Na Alemanha verificaram-se condenações e prisões pelos crimes de corrupção. Por cá, não.

, Passos Coelho, acusado de ter recebido pagamentos do grupo Tecnoforma no valor de mais de 150 mil euros entre 1995 e 1998, quando era deputado em regime de exclusividade

No segundo trimestre de 2014 os encargos do Estado com as PPP subiram 26%, para 384 milhões de euros. A fatura total do Estado com as PPP ascendeu a 692,4 milhões entre janeiro e junho, mais 7,6% face igual período de 2013.

Todos os dirigentes nomeados pelo Governo para os Centros Distritais da Segurança Social são do PSD e do CDS. Em 2011, Pedro Passos Coelho comprometia-se a “não levar os amigos” para o Governo e a atribuir os cargos de nomeação do Estado aos “mais competentes”.

Há muito mais. A "transparência" fede tanto que permite a interrogação se o aqui dito sobre esta é algo mais do que propaganda acéfala e primária

De

Anónimo disse...

m_ _ da de comentário...