Para lá do tempo de antena até dizer chega, onde comunista não entra, não se esqueçam, entre muitos outros sinais de declínio editorial nas televisões, da poluição ideológica dominical, do internacional entregue aos guerreiros de sofá ou do programa todo: os economistas que não acertam uma.
A coisa está de tal ordem que, num programa chamado É ou não É – É, É, É, É seria um nome melhor –, a jornalista Ana Lourenço usou a maldita palavra “colaborador” e teve de ser corrigida por um gestor de topo: “não há colaboradores, mas sim trabalhadores”.
Num registo perigosamente radical e fora do plano, o tal gestor também garantiu que seria prudente aumentar os salários, no caso de faltarem trabalhadores, para lá de dar uma breve lição sobre quem é que cria tudo o que tem valor, algo que sabemos pelo menos desde Adam Smith...
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