quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dissidência económica na Zona Euro

A rede europeia do trabalho para a política económica publicou recentemente uma detalhada radiografia da situação da economia europeia (relatório disponível em www.elnep.org). Esta rede, que integra diversos centros de investigação ligados ao movimento sindical, constitui um excelente contributo para um debate que tem sido muito pouco plural.Tal situação é o reflexo da inscrição da ortodoxia económica de matriz neoliberal nos arranjos que definem a orientação da política económica da Zona Euro. O resto do artigo pode ser lido no Jornal de Negócios. É o início de uma colaboração mensal.

5 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

"ortodoxia económica de matriz neoliberal" com:

- monopólio monetário dos bancos centrais
- estado que representa 51% do PIB
- escalões de IRS progressivos
- gastos sociais preferencialmente em quem não contribuiu
- regulação da agricultura
- regulação da energia
- impostos sobre o "vício"
- governantes socialóides por toda a parte

Al disse...

joão pah, que raio de fotografia. estavas contra a sol? sabes bem q as palavras são importantes mas a imagem tb. já agora parabéns pelo furo.

João Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Rodrigues disse...

Você está para lá do Milton Friedman Filipe. É a ala romântica do movimento. Tem de analisar as tendências de fundo. Neste caso na área da política económica e das dinâmicas do mercado de trabalho. Esteja descansado, o seu programa utópico não se realiza (pelo menos em democracia), mas o neoliberalismo como engenharia política de mercados está aí. É o que é possível dado que vivemos em sociedade. Com a benção da Comissão e do BCE.

Se quiser veja também este artigo que eu escrevi com o Ricardo:
http://pt.mondediplo.com/spip.php?article141&var_recherche=Jo%C3%A3o%20Rodrigues

Filipe Melo Sousa disse...

O Argumentum ad Romanticum não me era conhecido. Confesso que é uma falácia muito simpática para o interlocutor que se pretende contradizer. Mas como pode perceber, o facto de me referir o o pretenso ambiente artístico de um argumento não acrescenta nada sobre a sua veracidade.