No dia 21 de Setembro, o movimento Vida Justa junta-se à Grande Marcha Cabral de luta e celebração do centenário de Amílcar Cabral, pelas 15h00, com o percurso do Marquês de Pombal até ao Rossio, em Lisboa. A iniciativa carrega o lema cabralista de «unidade e luta contra o fascismo, a xenofobia e o neocolonialismo» ao convidar «todas as forças vivas», «comprometidas com as causas justas» a marchar pelo fim das «fomes, as guerras, a miséria e a injustiça».
Esta marcha exige a responsabilidade de não negar as ideias de Amílcar Cabral, como o próprio defendia. Unidade não visa «unir todos em torno da mesma causa, por mais justa que ela seja, de realizar a unidade absoluta, de unir-se não importa com quem».
Neste dia de luta e reflexão, reforçamos o convite a todas as pessoas, «forças vivas», «comprometidas com as causas justas», a juntar-se à Marxa Kabral pela justiça para «Cláudia Simões, Bruno Candé, Daniel Rodrigues, Danijoy Pontes, Giovani Rodrigues, Múmia Abu Jamal», pela dignidade humana.
Dado um ou outro comentário desonesto que circulou por aí, aproveito esta excelente convocatória da Vida Justa para reafirmar o seguinte: criticar a composição de um abaixo-assinado político-partidário, por algumas pessoas que inclui e pelas muitas que exclui, não é criticar uma manifestação antirracista, que de resto é totalmente autónoma em relação a tal iniciativa e que merece ser apoiada.
E não é criticar a esmagadora maioria das pessoas que foram convidadas a assinar, como é evidente. É simplesmente criticar quem escolheu que certas e determinadas pessoas assinassem. Não vale tudo na unidade, como Cabral tão bem assinalou.
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