domingo, 15 de setembro de 2024

Incentivos sem equívocos


Pedro Adão e Silva continua sem escrever sobre o genocídio perpetrado por Israel, com apoio dos EUA e da UE. As preferências revelam-se na escolha e os valores também.

Em coerência, dedica-se agora à modalidade preferida de antigos ministros do PS que prosperam na enviesada comunicação social: tentar puxar o partido cada vez mais para a direita, desta vez deixando ao Chega a tarefa de ajudar neste puxão. Agiganta um partido em queda neste momento.

Sérgio Sousa Pinto mostra, aliás, que nem sequer é preciso ser antigo ministro, nem sequer é preciso ter feito alguma coisa de jeito na vida. Basta ser de direita no PS e mal-educado. Apoiar o genocídio, com drinks de fim de tarde na embaixada israelita e tudo, não desajuda, imagino.

Influenciado pelo institucionalismo da escolha racional,  o politólogo Adão e Silva, vários furos acima de Pinto, sabe que o fundamental são os “incentivos”, como gosta tanto de dizer. O uso generalizado desta palavra é aliás todo um programa ideológico.

Entretanto, Carmo Afonso faz mesmo falta.

2 comentários:

José Leitão disse...

Sem dúvida alguma. Carmo Afonso era uma lufada de ar fresco, assim como Manuel Loff, que na quarta que passou não teve o seu artigo publicado no jornal em papel, e Ricardo Pais Mmede

cid simoes disse...

É destes sonsos que o sistema gosta, este camaleão até ri como a kamala.