Carmo Afonso foi saneada da última página do Público. Era uma das cronistas mais populares e nenhuma explicação foi dada, logo a mais óbvia permanece. Foi substituída por Pedro Adão e Silva, mais conforme à sabedoria convencional, a que não passa sem verberar contra “o populismo”. Por exemplo, até na TAP conseguiu convocar umas supostas “instrumentalizações populistas desastrosas”, mas sem dizer quem, quando ou porquê.
Mais importante, muito mais importante, desde que começou a escrever há meses na última página, Adão e Silva ainda não encontrou oportunidade para se debruçar sobre o genocídio em curso na Palestina, mas já escreveu várias vezes sobre Kamala Harris, incluindo sobre os seus gostos musicais. É uma das principais apoiantes do mortífero colonialismo sionista e já garantiu que vai persistir na linha de sempre dos EUA.
Carmo Afonso escreveu no Público que “a desdramatização daquilo que é dramático é uma modalidade nacional”. É uma modalidade que Adão e Silva pratica, tal como o surf, sobre o qual de resto já escreveu bem. Será que Pedro Adão e Silva vai continuar a desdramatizar também pelo seu silêncio?
8 comentários:
Será a circunstância do Pedro Adão e Silva a mesma do outro Pedro? O Marques "enfim..." Lopes?
E logo ser pelo Adão e silva a substituição. Lol
Concordo plenamente! Quando vi esse artigo sobre os gostos da Kamala nem pensei que fosse verdade pela falta de intelecto revelada.
E essa era a pessoa que iria presidir a comissão das celebrações do 25 de abril
Quando se dizem umas verdades há administrações (por mais democráticas que se digam) que se sentem picadas. E afligem-se.
Bem diferentes. Falta muito a "voz " de Carmo Afonso.
Subtilmente o lápis azul vai funcionando! ☹️
O último comentário sobre como "subtilmente o lápis azul vai funcionando" é bem verdade. A democracia que o 25 de Abril de 1974 prometeu foi negada pelo 25 de Novembro de 1975 que, compreende-se bem, tanto querem homenagear...
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