Perante as sociopatas declarações de Ferro Gouveia, da apologia desbragada do genocídio, em linha com ligações conhecidas, Carmo Afonso pergunta e bem: “qual é o limite para aquilo a que assistimos na televisão?”
Infelizmente, creio que não há limite, porque não há autoridade democrática que se dê ao respeito constitucional.
Só há capitalismo televisivo puro e duro, ou seja, fascismo televisivo.
2 comentários:
No dia em que a ocupação acabar, os refugiados puderem voltar às suas casas e o apartheid terminar, os principais grupos de comunicação social estarão sentados no banco dos réus. Deverão responder não só pelas décadas de silêncio relativamente aos crimes cometidos por um regime colonialista facínora, mas em particular pelo papel que têm tido na legitimação e promoção do extermínio da população indígena.
Até lá valha nos a Al Jazeera.
E temos vergonhosos títulos como este, onde, em vez de estar escrito "sionista", aparece "judeu": https://www.dn.pt/1823357511/protestos-pro-palestinianos-na-vespera-do-discurso-do-marido-judeu-de-kamala/
A ideia a passar é simples: quem protesta contra o genocídio em curso é, na verdade, defensor de uma ideologia genocida, a anti-semita.
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