Ontem ficámos a saber que o Governo dos EUA aprovou a venda de mais 20 mil milhões de dólares em armamento para Israel. Os 36 quilos por habitante de material explosivo, que já foi lançado pelo colonialismo sionista em Gaza, não bastam. Assim se fabrica um genocídio.
O complexo militar-industrial determina em grande medida a política externa de alinhamento total com o sionismo: o marxismo simples e despojado explica mais do que a sofisticada sabedoria convencional liberal também nas relações internacionais.
O resto é obra do complexo militar-ideológico. Basta atentar, por cá, nos serviços prestados pelo jornalismo dominante, escrito e televisionado, ou pela academia que é um nexo de contratos. E nós somos periféricos no cada vez menos relevante contexto europeu. As somas são mais pequenas e há silêncios que valem ouro.
Já agora, é preciso não confundir o direito internacional e a ONU com a chamada ordem internacional baseada em regras, feitas à medida dos interesses do capital que é grande dos EUA. Fazer distinções é fundamental e mais ainda aqui e agora.
5 comentários:
Finalmente, já vai com 10 meses de atraso mas parece que este blogue acordou para o maior problema humanitária das nossas vidas.
Complexo industrial...e a AIPAC.
Temos dado muito espaço no Twitter, em particular aos protestos. Temos participado e tomado posição, por exemplo no quadro dos partidos e das universidades. Pessoalmente, custou-me começar a escrever sobre o que se está a passar, nem sei bem porquê. Mas tem razão, é nosso dever escrever no blogue sobre o genocídio em curso.
Tudo certo sobre o dever escrever, é impossível discordar.
Corre é o risco da sensação de impotência do português médio sobre o que escreve nos primeiro, segundo e quarto parágrafos se extender ao terceiro parágrafo e, concretamente, ao que "por cá" se passa. A oligarquia agradece. Entretanto, foi através do enviesado eco patronal que soube disto: https://eco.sapo.pt/2024/08/14/grandola-vai-alterar-pdm-para-aumentar-intensidade-turistica/ ...
É de facto revoltante ver o que se está a passar na Palestina. Israel mancomonado com os EUA e com a União Europeia (estes que são os auto elogiados maiores defensores do Direito e dos Direitos Fundamentais - está-se mesmo a ver não está !), não passam de co-autores deste Genocidio. Se assim não fosse porque razão é que continuam a fornecer armas e a ajudar das mais diversas formas um estado praticante do apartheid e agora (agora, quer dizer...) também Genocida. É uma vergonha.!!
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