quinta-feira, 26 de maio de 2016

Déjà vu francês

Ouvir o primeiro-ministro francês Valls dizer que a revisão da lei laboral - que está a trazer centenas de milhares na rua em França - é vantajosa para os sindicatos porque haverá mais formação profissional - leia-se mais dinheiro - é uma triste repetição em pesadelo do que ouvimos, nós portugueses, ao longo de anos.

Foi no período 2010/2013, ainda antes da intervenção externa da troika (com o governo Sócrates, a resistir, mas a alinhar) e durante o seu mandato em Portugal (com o governo PSD/CDS a querer ir mesmo além do Memorando), em que os simulacros de negociação na concertação social se faziam em dois movimentos: 1) eram apresentados os projectos de alteração brutal da lei laboral, num sucessivo rolo de compressão, sem qualquer estudo de impacto ou debate técnico; 2) ao mesmo tempo e em paralelo, eram colocadas sobre a mesa medidas activas de emprego e de formação profissional, fosse para atenuar - mal! - os efeitos criados no desemprego por essas medidas, fosse para dar dinheiro aos parceiros sociais, com estágios pagos pelo Estado e verbas para formação. Foi um triste espectáculo. Gastaram-se mais reuniões para discutr políticas activas de emprego e formação do que para discutir tudo junto, a reforma do Estado, a reforma do IRC e IRS, Administração Pública, Ambiente, Energia, Ordenamento do território, Segurança Social. As medidas laborais, essas, monopolizaram a discussão na concertação social.

Concordo com Maria da Paz Campos Lima quando, no facebook, afirma que "o que se está a passar na Europa é uma ofensiva sem precedentes contra os direitos laborais que mina dramaticamente os fundamentos das próprias democracias. Começou no Sul da Europa e está a alastrar...da periferia para o centro, com se vê na Bélgica e em França. Ideias ultrapassadas há um século regressam sem qualquer pudor... dispondo do tempo das pessoas como se fossem escravas... disponíveis a todo o momento por salários miseráveis".

E há uma cabeça que está na origem destas alterações. E essa cabeça está em Bruxelas. Aliás, pergunto-me se não estará tudo relacionado com uma espécie de moeda de troca: as regras orçamentais podem ser flexibilizadas (a França anunciou que não cumpria o Tratado Orçamental devido aos custos da luta contra o terrorismo), mas isso tem um preço. A França violou por 11 vezes as regras orçamentais e nunca foi sancionada.

Só que os seus efeitos provocarão uma nova bola de neve: se os custos do trabalho baixam nos países do centro, então os países do sul terão de baixar ainda mais os seus. E gera-se uma nova geração de políticas laborais... Até quando e para quê? Para quem?

Tudo isto torna patético um abandonado Passos Coelho que se "esquece" de tudo o que fez e acusa agora o governo de esquerda de estar a deteriorar as "condições democráticas" da vida política, onde "o diálogo não é mais do que uma fachada" para "um Governo que capitula perante todas e quaisquer exigências das forças sindicais". Ele sabe o que quis fazer aos sindicatos, ao tentar esvaziar a contratação colectiva, ao desvalorizá-los nas leis laborais, ao estigmatizá-los e substituindo-os por alegadas representações de empresa dos trabalhadores, tirando proveitos de um aumento do desemprego que reduz salários, provoca a dessindicalização e, na prática, asfixia financeiramente os sindicatos. Como tudo se torna claro com o tempo.

29 comentários:

Anónimo disse...

Quando a Le Pen chegar ao poder acaba-se esta tramoia da Uniao Europeia.

Jose disse...

Três notas:
1 - no tempo em que os trabalhadores eram internacionalistas e os patrões protecionistas, e consequentemente imperialistas, nada disto teve lugar,
Agora que as relações de força se alteraram, em que o imperialismo paga mal e o patronato é globalizador, lá se foi o internacionalismo operário!
2 - « substituindo-os por alegadas representações de empresa dos trabalhadores».
Transformar o rebanho em agentes económicos activos é a última das ambições sindicais.
Massa é massa, dirigente é vanguarda, guia, senhor.
3 – Se o acordo de comércio com os EUA é inevitável, as empresas europeias vão ter que competir com a eficiência combinada com flexibilidade. De facto isso seria tão só uma overdose porque na pática esse ‘consumo’ na competição está em processo há anos e vai continuar.

Uma conclusão: ou a Europa exporta o modelo social para o mundo ou muda, e rapidamente.

Uma pergunta: que dizer do caso alemão?
- Dá-se bem com a globalização
- Dão-se bem com sindicatos fortes, comissões de empresa e modelo de formação profissional.
- Parece que já mudaram faz tempo o que tinham a nudar e estão confortáveis com isso.
? Burros são eles?

Anónimo disse...

O que dizer do caso alemão?

Do caso do assumido amante e admirador do Estado Novo e do seu aparelho repressivo, agora travestido em assumido amante da UE, nas suas várias vertentes económicas, sobretudo da alemã?

Daquele que mudou aparentemente do "patrioteirismo" bafiento e roufenho, pela saudação submissa e de vende-pátrias ao grande poder económico , aos agiotas e aos credores?

Do caso do "alemão" das 12 e 10?

Anónimo disse...

Eu concordo com o Jose!

A Europa vai ter que escolher!

Vai ter que escolher entre um modelo baseado na exploração cada vez mais intensa de quem trabalha, um modelo de empobrecimento colectivo para a maioria da população, um modelo repressivo, uma economia baseada no militarismo e guerra, ou seja, o modelo dos ESTADOS UNIDOS DA AMERICA!!!

O outro modelo, o modelo social, o modelo de uma economia ao serviço da generalidade das pessoas, um modelo verdadeiramente progressista, um modelo dos direitos humanos!

Eu espero que a Europa perca a vergonha e recupere a convicções progressistas de outrora e que dê um pontapé nas nalgas dos anglo-americanos e nos que cá na Europa os servem!

Anónimo disse...

A escola faz muita falta.

" patrões protecionistas, e consequentemente imperialistas"????
Mas que mixórdia de conclusão,lolol

Será uma reza?

Anónimo disse...

José, meu psicopata:

porque não vais para a PUTA QUE TE PARIU?????

Anónimo disse...

Ao cabrão chamado de José



http://www.globalresearch.ca/we-have-entered-the-looting-stage-of-capitalism/5527203

P.S.:Abraços ao duarte lima e a todos os serial killers...............

Anónimo disse...

"o imperialismo paga mal "?

Lolol. O imperialismo não paga. O imperialismo saqueia, rouba, concentra o Capital. E invade, bombardeia, mata, pilha.

Que factura este pretende cobrar ao imperialismo? Qual o frete que lhe anda a fazer?

Anónimo disse...

"lá se foi o internacionalismo operário!"

A sério? Isto é um sonho húmido ou apenas uma prece rezada nas tais reuniões patrocinadas pelo Passos/Portas/Cristas/Luís Albuquerque?

Anónimo disse...

João Ramos de Almeida foi feliz quando trouxe ao debate uma coisa vergonhosa que se está a passar em França. Pelas mãos de um colaboracionista, Valls, assumido representante do patronato e dos interesses de Bruxelas em França.

Pode ser que tenha a sorte dos colaboracionistas.

Anónimo disse...

Mas João Ramos de Almeida também esteve bem quando nos lembra algo que agora é assunto tabu entre os colaboracionistas portugueses: Que o governo PSD/CDS quis ir mesmo além do Memorando, esse projecto terrível parido nos salões de Bruxelas e do FMI.

E também esteve bem ao lembrar-nos assertivamente que Passos Coelho se "esquece" de tudo o que fez.
E de recordar que "ele (Passos Coelho) sabe o que quis fazer aos sindicatos, ao tentar esvaziar a contratação colectiva, ao desvalorizá-los nas leis laborais, ao estigmatizá-los e substituindo-os por alegadas representações de empresa dos trabalhadores, tirando proveitos de um aumento do desemprego que reduz salários, provoca a dessindicalização e, na prática, asfixia financeiramente os sindicatos".

"Como tudo se torna claro com o tempo".

Anónimo disse...

Enquanto seres humanos são forçados, feitos párias, a se movimentarem sobre as Águas do Mar Mediterrâneo em direção ao Norte, outros seres humanos deste mesmo Norte, são forçados a lutar para se livrarem de serem párias …Enquanto isso, ainda outros seres humanos manobram no escuro para que “as imparidades se avolumem” até ao Desastro Final…
Aqueloutros seres humanos do Golfo do México ao Alasca e algures, há muito se preparam para serem os donos dessa humanidade de “Gado feita”.
Pelos vistos, estes seres humanos não acreditam na História por eles mesmo feita..!
Não posso conformar-me com tanta vilania e, por isso mesmo, tento dar mais força ao movimento humano que pugna pela rápida mudança do actual Sistema Sistémico Mundial a começar aqui na Moita, Bacia a Sul do Tejo – Portugal.
Temos de começar por qualquer lado, não e´ verdade..?! de Adelino Silva

Anónimo disse...

Alguém aí em cima fica enxofrado com esta afirmação de JRA:

"substituindo-os por alegadas representações de empresa dos trabalhadores".

Mas qual o motivo para tal afobação por parte desse sujeito?

Depois percebe-se. A sua herança e o seu modelo vêm dos sindicatos corporativos do fascismo. Os sindicatos deixam de poder representar os trabalhadores. Passam a representar os interesses do patronato, sob a forma eufemista de "agentes económicos activos"

Agora é comparar com o que dizia Mussolini

Anónimo disse...

"Se o acordo de comércio com os EUA é inevitável"

Esta vai na continuação da inevitabilidade do "austeritarismo". Da inevitabilidade da germanização do mundo. Da inevitabilidade da "apropriação das mais-valias". Da inevitabilidade da Nova Ordem assegurada há quase 80 anos pelos que asseguravam um Reich por mil anos.

Felizmente que nem todos têm este espírito, misto de subserviência e de propaganda, aos Reichs que nos querem impôr.

Anónimo disse...

Eficiência combinada com flexibilidade e competição. A overdose sonhada por quem ainda há dias dizia esta barbaridade, a ver se vendia a trampa que vendia:

"Nunca o capitalismo foi desregulado ou os seus teóricos de referência propuseram que o fosse."

Eis então agora que surge a eficiência, a competição e a flexibilidade sonhadas por quem detém o capital, para servir o Capital, para aumentar as taxas de lucro do capital.

O darwinismo social a assumir-se como veículo dum mundo em que o Homem é o lobo do Homem.

Anónimo disse...

Sobre o o caso "alemão"

Qual caso ? O do Deutsch bank?

"O gigante financeiro alemão Deutsche Bank corre o risco de colapsar. É um choque de frente para toda a direita neoliberal e para todas os seus sonhos e expectativas, um mundo que se arruína e naufraga, deixando um cortejo de suplicantes gemendo e chorando a sua perda. Um banco, para mais privado, para mais alemão, para mais empreendedor, para mais proactivo, e dinâmico, e acostumado a bater punho, esfarelar-se assim, sem mais nem menos. Teria maus gestores? Mas se todos sabemos que só o Estado, porque não tem a noção de estar a gerir o que é seu, é mau gestor! Teria havido incompetência dos supervisores? Mas se sabemos que só os supervisores portugueses são incompetentes! Há-de ter sido culpa dos trabalhadores alemães, esses calaceiros que vivem acima das possibilidades e depois não pagam os empréstimos que pediram. Mas acaso não nos disseram que os calaceiros éramos nós, os trabalhadores portugueses? E que por nossa culpa o Estado devia dinheiro que pediu emprestado para construir escolas, e os bancos deviam ao estrangeiro para comprarmos férias em Cancun, e que lá fora, onde os protestantes eram comedidos e regrados, não havia situações assim?

Anónimo disse...

Ainda sobre o caso "alemão"

Eugénio Rosa provou, utilizando dados da própria Comissão Europeia, como a Alemanha beneficiou com a criação da União Europeia e, nomeadamente, da zona euro.
Para isso, mostrou como de uma situação deficitária, em que a Alemanha se encontrava antes da Zona Euro, em que tinha de transferir uma parte da sua riqueza para outros países, ficando com menos do que aquela que produzia, passou para uma situação altamente vantajosa, em que se apropria de uma parcela importante da riqueza criada em outros países, nomeadamente nos da União Europeia, acabando por ficar com uma riqueza muito superior à que produz, o que contribui para o seu nível de desenvolvimento e bem-estar. Eis os mecanismos utilizados para tal

http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2015/5-2015-mitoalemanha.pdf

Anónimo disse...

Um excelente post de João Ramos de Almeida a subscrever da 1ª à última linha acrescido da acertada citação de Maria da Paz Campos Lima. No fundo é escolher: ou a oligarquia financeira saqueadora onshore, offshore, no raio que os parta, ou as pessoas e a decência da vida humana da maioria.

Anónimo disse...

"Até 2002, o PNB alemão era inferior ao PIB alemão, o que significava que uma parcela da riqueza criada na Alemanha ia beneficiar os habitantes de outros países. A partir da criação da Zona Euro em 2002, a situação inverte-se rapidamente:o PNB alemão passa a ser superior ao PIB alemão, ou seja, superior ao valor da riqueza criada na Alemanha. Isto significa que uma parcela da riqueza criada em
outros países é transferida para a Alemanha indo beneficiar os habitantes deste país. Só no período 2003-2015 estima-se que a riqueza criada em outros países que foi transferida para Alemanha, indo beneficiar os seus habitantes, atingiu 677.945 milhões €, ou seja, o correspondente a 3,8 vezes o PIB português".

Jose disse...

O Cuco, sabuja {tens a certeza que não és gaja?} das 12:56 continua no seu trabalho de falsear e assobiar pró lado:

«Nunca o CAPITALISMO foi desregulado ou os seus teóricos de referência propuseram que o fosse.
E se os critérios morais e a prisão por dívidas são coisas do passado, ainda há Madoffs na prisão e regulamentos até dizer basta.
Quanto à moralidade, tratou a esquerda de O demonizar para além de qualquer retorno.
Quanto aos regulamentos, é como digo, mais tratam os estados em chulá-lo de que em regulá-lo.»

Deves fazer parte da geração mais bem preparada de sempre!!!

Unknown disse...

Intriga-me que escape a tanta gente o facto, importante quanto a mim, de que os países mais desenvolvidos e bem governados,onde a legislação mais defende os trabalhadores e melhores salários recebem , estejam com leis ainda mais liberais do que os dinossaurios dos sindicalistas franceses (que como é obvio se deviam interrogar porque será que França naõ consegue acompanhar os seus vizinhos bem governados). Lá como cá os talibans da politica avançam de vitoria em vitória até a derrota final; entretanto ignoram a miséria relativa dos países de leste ou a situação dos cidadãos da Progressita Venezuela ou os salários dos trabalhadores com emprego certo em Cuba e teima em faze rtudo para que nos juntemos a louca luta pelo "progresso" desses paraisos onde os amanhãs cantarão

Anónimo disse...

Pergunta ( e muito bem) o anónimo de 26 de maio de 2016 às 13:57:
Anónimo Anónimo disse...
"José, meu psicopata:

porque não vais para a PUTA QUE TE PARIU?????"

A resposta é simples meu caro: a puta que o pariu, não o aceita de volta.

Jose disse...

Quando a esquerdalhada chama pela minha mãe estou certo de lhes ter agitado os bestuntos!
A Bem da Nação

Anónimo disse...

"Quanto à moralidade, tratou a esquerda de O demonizar para além de qualquer retorno."

Já sabemos que o jose tem um problema em manter o que diz e como o diz. E um problema de género. E de transcrições. E de outras coisas mais.

E não gosta mesmo nada que o denunciem e o deixem neste estado indigente.
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/05/os-fundilhos-do-mundo-ao-avesso.html

Será esta uma forma de escapar pela porta baixa da direita ao que se debate? E manter o silêncio sobre tudo o denunciado aí em cima?

Anónimo disse...

Quem assina isto :"O Cuco, sabuja {tens a certeza que não és gaja?}" tem assumidamente um problema de género.

(Como aliás já se tinha manifestado de várias formas e por várias ocasiões).

O problema de género leva-o a tomar estas atitudes de machista marialva a cair da tripeça. E a procurar esconder fetichismos curiosos e maneirismos a raiar os livrinhos de cabeceira de Salazar sobre o tema e paridos nas sombras mais obscuras da sua relação com o cardeal Cerejeira

Anónimo disse...

A propósito da situação da França e da governação Valls-Hollande e transcrevendo duas frases de Manuel Mariamte no DN:

"Os pseudo-socialistas, vendidos aos liberalismo económico selvagem, são os principais fornecedores de votos à Frente Nacional".

"A Europa tal como está só tem um beneficiário: a Alemanha, que pela economia e a moeda única conseguiu o que não lhe foi possível duas vezes pela força. Os burocratas de Bruxelas não passam de paus mandados às ordens de Berlim".

Anónimo disse...

Estas frases de Manuel Mariante têm a ver com a questão que intriga o sr Cristóvão.

Esta mania de se falar pelos outros e de assumir as dores dos outros tem muito que se lhe diga. Percebe-se até que as dores do sr Cristóvão sejam para com o patronato e para com o poder de Bruxelas. Mas as suas afirmações taxativas do género "os países mais desenvolvidos" e "as leis mais liberais" e outras tretas do género chocam de frente com a opinião da população que trabalha nestes países.

No fundo , no fundo o que está em causa é uma concepção da democracia peculiar que passa por se tentar impor as ideias formatadas do neoliberalismo aos que lutam contra os crimes desse mesmo neoliberalismo. E a fingirem-se de inocentes e intrigadas virgens.

O convocar a obediência cega e o conformismo poltrão também passam por aqui. O aceitar passivamente o destruir do que resta do estado social é também uma forma de colaboracionismo com o status quo. Ou é o enfileirar assumido com os interesses dos tais 1% que são os donos do mundo
(Essa dos "vizinhos mais bem governados"...Não lembraria ao diabo)

No fundo assistimos a um talibã da política a tentar vender a ideia que a flexibilidade e a precariedade são boas para os trabalhadores. A conversa da treta ouvida até há bem pouco tempo pela quadrilha que nos governou com os resultados que se conhecem.
E com a inevitável assinatura ideológica a tentar-nos impingir a "miséria relativa" de outros países numa forma desonesta de esconder os "amanhãs que cantam " que tem destinado aos que se apropriam da riqueza alheia

Anónimo disse...

Deixe-se de pieguices ó agora menino da mamã. E do "A Bem da Nação" aí plasmado a fingir não mostrar o que quer mesmo mostrar.

Embora haja algo que se tenha que dizer para além da referida pesporrência ideológica do referido sujeito:
O das 12 e 56 ????

Já se percebe este regresso à infância, a marcar o desatino de quem não sabe por vezes onde está ou o que diz. (Bestunto de resto devia ser uma palavra muito ouvida lá por casa)

Ana Paula disse...

Ui! Que esperto!