terça-feira, 10 de maio de 2016

É triste ser assim obediente

Deu algum brado a intervenção que a deputada Mariana Mortágua fez no Parlamento sobre a ausência de pensamento do PSD sobre questões comunitárias. Eu gostei sobretudo da mudança de expressão na cara da deputada Maria Luís Albuquerque, que parece ter sido apanhada em contrapé.

É possível que o PSD tenha um pensamento, mas o certo é que ele - em grande medida - tem coincidido com os ditames exteriores. E isso é tão mais grave quando esses ditames parecem funcionar em proveito dos países do centro em detrimento da periferia. Já nem são apenas os radicais que o dizem. Lembram-se de uma intervenção clarinha de Vítor Bento? Para o PSD, parece haver uma ideia de que o que é bom para o centro (governado pelos governos da sua família política), é bom para a periferia, o que não tem coincidido com a realidade.

Entronca esta questão numas recentes leituras minhas, a propósito do pensamento do então primeiro-ministro Passos Coelho sobre o BCE. Dizia o PM a 12/10/2012, na comissão permanente da concertação social sobre a União Bancária, que concederá ao BCE poderes que cabiam à supervisão bancária nacional: "Esta é a medida mais importante e que tem um alcance estratégico muito relevante, especialmente no que a Portugal respeita. De facto, Portugal não tem mecanismos que evitem a segmentação dos mercados financeiro ou no próprio mercado interno. Tal circunstância leva a mais cortes na despesa e ao agravamento da carga fiscal, havendo para além disso, confusão entre risco soberano e risco bancário. Se as condições da própria República não puderem ser as melhores, isso penaliza mais os cidadãos e as empresas, havendo apenas uma forma de mudar tal situação: separar o risco soberano do risco bancário, o que passa pela criação de um mecanismo de supervisão a nível europeu". Portugal esperava então uma proposta no Conselho Europeu, que viesse a permitir a implementação da primeira fase deste mecanismo de supervisão europeu. "Portugal advoga um mecanismo tão integrado quanto possível, no qual o BCE tenha a última palavra. As autoridades nacionais de supervisão devem participar, mas de forma subordinada, devendo o processo ser gradualmente implementado, por forma a vir a integrar todos os bancos participantes no projeto da União Financeira ou Bancária, a fim de que participem na instituição do fundo de garantia de depósitos europeu e recapitalização dos bancos. O objetivo é que os bancos que têm carácter sistémico possam ser inicialmente abrangidos, vindo depois a alargar aos outros”.

O assunto foi repegado em diversas outras reuniões da concertação social em que o argumento foi usado como panaceia para a dificuldade de financiamento das empresas nacionais.


A União Bancária iria resolver esse problema ao garantir um certificado de qualidade à banca nacional. A 12/12/2012, novamente a União Bancária era aludida: "O Governo português tem uma visão positiva sobre os temas propostos para o Conselho". No que concerne a União Bancária, o PM chamou "a atenção para a importância de criação de um mecanismo comum para garantia dos depósitos". A 26/6/2013: o PM reiterou a posição nacional sobre a criação de mecanismo europeu de resolução bancário que "o Governo português entende crucial para pôr fim à atual fragmentação financeira dos mercados". A 23/10/2013: o PM afirmou que os progressos que se têm realizado no âmbito da União Bancária não são dececionantes, embora também da sua parte haja alguma impaciência". A 18/12/2013: o PM informou que "já existe consenso sobre o Mecanismo Único de Supervisão, o mesmo não se passando quanto ao Mecanismo Único de Resolução e ao Fundo de Garantia". Pois... Isso foi antes das crises do BES e, mais concretamente, do BANIF, quando o BCE - exercendo os tão elogiados poderes integrados - fez opções sobre a quem vender o banco: a um banco espanhol. Bem pode agora o PSD querer aborrecer Vítor Constâncio. Na verdade, a sua opção foi clara desde o início.

E essa opção ficou igualmente clara quando, a 21/4/2014, quando questionada sobre o facto de a economia poder estar bem, mas os portugueses mal, a então ministra das Finanças afirmou que "não está em causa tratar de acabar com a austeridade, mas sim de garantir a disciplina orçamental, que não existiu durante anos". Ou seja, a austeridade era essencial: "Temos de garantir que no futuro não voltamos ao mesmo problema". E, "uma vez alcançado o equilíbrio orçamental, importa preservá-lo". "Todos estamos cientes da dificuldade de cumprir o pacto orçamental, mas qual é a alternativa?". A ministra "não aceita que se diga que Portugal não irá conseguir quando na Europa há outros países que cumprem"...

Ora aí está um excelente argumento económico e que se mantém até hoje.

25 comentários:

Jose disse...

Sempre persiste o estranho facto de que nunca se atenta nas regras que fazem dos países do centro o que eles são.
A esquedalhada só atenta no que eles têm, mas nunca nas regras e atitudes que os levaram e mantêm aonde estão.
O princípio esquedalho é: se tivéssemos o que eles têm seriamos tão produtivos quanto eles, que equivale ao bem conhecido princípio da malandragem que sempre proclama que mais produziria se mais lhe pagassem.

Quanto à banca, todos os males que acumulou foram-no na vigência de menor intervenção do BCE, e mesmo durante a troika, a esquerdalhada clamava pelo dinheiro que o Estado emprestou a juros e agora vem dizer que haveria de ter dido imposto que todo o dinheiro tivesse sido tomado de empréstimo; provavelmente imaginam que agora melhor financiariam os negócios que ninguém tem confiança em desenvolver neste ambiente geringonçoso.

Anónimo disse...

só existe uma palavra para definir este fdp do coelho - TRAIDOR!!
tal como todos os cagalhões zés

Anónimo disse...

" "Portugal advoga um mecanismo tão integrado quanto possível, no qual o BCE tenha a última palavra. As autoridades nacionais de supervisão devem participar, mas de forma subordinada, devendo o processo ser gradualmente implementado, por forma a vir a integrar todos os bancos ..."

Xor josé quer que lhe faça um desenho?Não percebeu mesmo???????????????Da aaaaaa

E que tal mandar essa estatura moral andante do duarte lima, pó Brasiu???

Ass:FartoDePsicopatasEDeTraidores

Anónimo disse...

Os amigos da “Onça” foram imponde ao longo dos tempos como cultura nacional a Pátria, a Bandeira e o Hino como símbolos. E Salazar impos a “autoridade” e não satisfeito, impos o 10 de Junho como o dia da “Amarração Total”.
Para não ficarem mal, Passos e Portas $ impuseram a austeridade…
Neste caldinho de cultura tirada do etéreo, como e´ que essa gentinha da “Fundação Miguel de Vasconcelos” poderia ter outra atitude se não a defesa do “El Contado”, não me dirão..?
Mas esperem pela pancada, se bem os conheço…Isto não vai ficar por aqui - o Bezerro de Ouro clama por eles! De Adelino Silva

Jose disse...

Há maior palermice do que dizer que a austeridade foi imposta por PPC/Portas?
Não há uma pinga de bom-senso ou vergonha?

Põe-se o país seco de divisas e reservas e carregado de dívidas e esperam ser soberanos?
Uma palhaçada, uma vigarice de gente sem carácter e patriotas da treta!!!

Anónimo disse...

Sempre persiste o estranho facto desta obediência sinistra às regras deles , à lei deles, à ordem deles. Tanto amor à Ordem deu lugar à Ordem Nova como se sabe . E o tipo das 20 e 08 é um especialista na matéria, como também se sabe.

Mas admire-se esta posição desta cambada que objectivamente se vende. Se vende ou se entrega à espera de receber as prebendas dadas a estes traidores do nosso país.
Antes alguns destes renegados papavam as missas em honra do Ultramar (enquanto os portugueses eram mandados para lá combater) e batiam no peito jurando fidelidade eterna ao degenerado Salazar. A Pide defendia o país e servia a Pátria conclamavam do fundo do esgoto onde se encontravam. Agora os mesmos comportam-se como proxenetas de ocasião e como que viraram aparentemente de casaca, aprendendo a latir de acordo com a linguagem universal do dinheiro e fazendo tudo mas mesmo tudo para nos venderem por tuta e meia.

No fundo, no fundo sempre jogaram ao lado do Capital. Antes, do capital monopolista de estado. Agora do que se vê.

E continuam a actuar da forma sinistra e pesporrenta de sempre. A"malandragem" sempre foi um termo da predilecção destes miguéis de vasconcelos, como que a justificar todas as investidas e toda a força bruta a aplicar sobre as "bestas"( como diria um serventuário do cacete)

Anónimo disse...

O segundo parágrafo do das 20 e 08 é uma amostra de muita coisa.
Do rigor educativo também. Ou da idade. Ou da marca ideológica já um pouco demencial. Ou de tudo ( e ainda mais ) um pouco.
Este pieguismo com a banca e os banqueiros é suspeita. Esta genuflexão face ao BCE também. Confirma-se o que se tem dito

Como este disparate:
"Quanto à banca, todos os males que acumulou "
Acumulou? Mas então não acumula? então não vemos a cada dia que passa a banca e os banqueiros a serem sorvedouros da riqueza nacional? Em nome de quê?

Anónimo disse...

O bem conhecido princípio da malandragem neoliberal que nos vai ao bolso com esta estória dos colégios privados e depois anda aqui a falar em "empréstimos e em dívidas"

"Neste dize- tu, direi- eu, vai-se esquecendo o verdadeiro papel do ensino privado com contrato de associação porque descontextualizado da sua finalidade de alternativa ao ensino público inexistente em determinadas zonas do país. Nunca em satisfação de famílias que gostam de blasonar, sem qualquer dispêndio para os seus mais ou menos rendosos proventos, o facto de terem os filhos a estudar em colégios à custa dos cofres públicos, o dinheiro dos impostos de todos nós. E se o riso é a forma mais corrosiva de crítica, como reconheceu o próprio Eça, ocorre-me a expressão humorística que circulou em Portugal de uma personagem da televisão brasileira: “Estão mexendo no meu bolso!”
Rui J. Baptista

(Esta vai direitinha para a hipocrisia néscia de alguns)

Anónimo disse...

"E porque a lembrança dos homens é, por vezes, desmemoriada, recorde-se o apoio “sem rei nem roque” aos colégios convencionados situação que motivou uma corajosa reportagem na TVI da autoria da jornalista Ana Leal e que mereceu a notícia: “A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira uma operação que envolveu mais de cem inspectores que visou o grupo de ensino GPS (Gestão e Participações Sociais), detentor de 26 colégios, entre os quais 14 que recebem apoio do Ministério da Educação. Em investigação, apurou o PÚBLICO estão crimes de corrupção e branqueamento de capitais” (PUBLICO, 22/01/2014).

Rui J. Baptista

(direitinho aos hipócritas que enchem a boca com "negócios" e "economia de mercado" e que agora querem ( como sempre,aliás) que seja o erário público a pagar os interesses privados dos negócios particulares dos donos do ensino privado. Isto tem que acabar)

Anónimo disse...

Um vero patriota da treta:

Sobre o seu patrioteirismo na altura :
"A PIDE era a polícia de defesa do Estado Português; era polícia de fronteiras, agência de informações e de contenção ou ataque a quem o poder político definia como inimigos do Estado.
Os inimigos do Exército Português eram inimigos do Estado e a PIDE era uma aliada essencial à acção do exército na luta em África.
Por isso o seu desmantelamento não foi previsto, porque também não foi previsto o puro e simples ABANDONO do Ultramar"
Heil Portugal


No presente:
Heil PPC/Portas; Heil BCE ; Heil os credores

Anónimo disse...

Quanto a Soares dos Santos e à fuga ao fisco deste se escrevem coisas como estas:

"Se enganou alguma vez o fisco - o que é muito provável - não lho levo a mal, porque conhecendo que no destino dos impostos se inclui o sustento de muito corrupto e muita malandrangem, tenho-o por medida de legítima auto-defesa"

e o mesmíssimo tipo fala no respeito pelas regras e atitudes que os levaram e mantêm aonde estão o que concluir?
Que as regras e atitudes são as próprias duma malandragem geral? Que as regras são as aplicadas pelo Soares dos Santos? Ou pelo tipo que fala assim desta forma aparentemente desconexa? Que há as regras para o Centro e para o Soares dos Santos e que há as regras para os demais? Que há as regras para o Soares dos Santos e para o sujeito que o defende e depois temos que aturar as lições da treta pesudo-moralistas mais próprias dos proxenetas de ocasião?


Anónimo disse...

"Há maior palermice do que dizer que a austeridade foi imposta por PPC/Portas?"

Há maior palermice do que tentar esconder o óbvio?
E esquecer as loas austeritárias de Passos e de Portas, o seu caminho de submissão durante a sua governança e ainda continuado por estes dias com as suas abjectas declarações em prol do BCE e da UE contra Portugal

Anónimo disse...

"Não há uma pinga de bom-senso ou vergonha?"

Parece que "pinga" há Vergonha é que não.

Como se vê por quem tenta apagar a responsabilidade da governança de PPC/ Portas/ Albuquerque/ Cristas

Anónimo disse...

"país seco de divisas e reservas e carregado de dívidas "

A forma de governar o país pela direita e pela extrema-direita não deixa margem para dúvidas. Eu sei que bem se tenta apagar a responsabilidade da banca e dos banqueiros. E os Swap.E as PPP. E os casos de corrupção que enlameiam a classe política que nos tem governado. E os donos disto tudo e o seu saque quotidiano. E as privatizações para consumar o nosso descalabro económico..E a passagem de dívida privada em dívida pública.

Numa pequenina escala também assistimos ao negócio dos colégios privados a abancar no erário público. Com as responsabilidades exactamente dos meninos de coro aí em cima citados . Os tais que não tinham nada a ver com a austeridade. E que agora querem perpetuar tais crimes económicos ao Estado português.

No fundo , no fundo, uma palhaçada, uma vigarice de gente sem carácter e patriotas da treta antes vulgares amantes da Ordem da Pide, agora submissos amantes da Ordem da UE.
Mas sempre com os cifrões como deus maior e o lucro sempre acima de todas as coisas

Anónimo disse...

"Stiglitz, denuncia como causas diretas da desigualdade a desregulação dos mercados e a austeridade, politicas preconcebidas a favor dos ricos, uma "guerra de classes" contra a maioria dos cidadãos. Defende sindicatos fortes e ações coletivas dos trabalhadores e dos cidadãos.

Stiglitz foi economista chefe do Banco Mundial, as suas críticas ao FMI levaram em 1998 o economista chefe do FMI a acusar Stiglitz de "fumar outras substâncias para além das legais". Em 1999 Stiglitz demitiu-se do BM. Este episódio é típico da forma como os mentores do atual sistema económico lidam com as críticas por mais sustentadas e consistentes que sejam.

A UE tornou-se um espaço de fundamentalismo neoliberal, ao sabor dos interesses hegemónicos da Alemanha que insiste em ter uma Europa ao seu serviço, não reconhecendo outros interesses que não os dos seus oligarcas."

Por muito que isto doa a alguns, passos e portas foram peças nesta estratégia de vende-pátrias e impositores da austeridade. A austeridade foi o modelo encontrado para conformar as sociedades aos "mercados", ou seja, aos interesses de quem os controla: os monopólios, as grandes transnacionais, o imperialismo.

Anónimo disse...

Há qualquer coisa nesta republica que deixa muito a desejar…ainda há pouco tempo se comemorou os 42 anos da Revolução dos Cravos e 40 anos da Constituição e nestes anos todos, os governos (PS, PSD e CDS) que se sucederam sucessivamente sem sessar desde o 1º governo constitucional não foram capaz de construir melhor que isto ….! Mercantilização da Escola, Liquidação da agricultura, da pesca da indústria e, o mais importante, a soberania nacional.
E´ triste constatar que aos 77 anos tenha de assistir ao cortejo fúnebre de um povo que deu mundos ao Mundo..! de Adelino Silva


Jose disse...

Lembranças aos anti-austeritários:
1 - Andava um tal Varoufakis na justa luta contra o centro europeu quando este lhe lembrava que os reformados e contribuintes gregos usufruíam de mordomias que nem os alemães podiam aspirar.
2 - A esquerdalhada lusa exultava de arrojo e convicção revolucionária.
3 - Tsipras 2016 corta nas pensões e reforma a tributação e só tem para dizer algo como 'haverá de vencer a corrupção acumulada ao longo de anos de demagogia e bandalheira'.

É corrupção e bandalheira ignorar a realidade, prometer o indisponível, penhorar o futuro.



Anónimo disse...

É corrupção e bandalheira ignorar a realidade, tentar vender a ideia que só há um caminho e que o futuro reside na servidão abjecta.

Que se tirem então as conclusões.

A charlatanice da irremediabilidade do caminho austeritário não passa. A presente situação tem responsáveis. Curiosamente os principais são os amigos do das 13 e 13. É ver os responsáveis pelo saque, é ver os que lucraram com o saque e é ver quem governou e como governou.

Que se tirem então as conclusões



Mas os silêncios

Anónimo disse...

O silêncio de chumbo impenetrável do das 13 e 13 às questões aduzidas antes, que o desmascaram mais o seu paleio da agenda dos coitadinhos é elucidativa. Agenda esta entenda-se que é constituída pelos Passos/Portas/Soares dos Santos/ Ricardos Salgados/ e restante élite governamento/económica

Um exemplo simples:
Assistimos com os colégios particulares a uma vergonhosa manipulação dos factos. A uma vergonhosa manipulação do que se debate. Se um extra-terrestre chegasse cá abaixo e se inteirasse da situação pelos pasquins informativos da direita e da direita-extrema leria provavelmente aberrações como esta:
"É corrupção e bandalheira ignorar a realidade, prometer e não cumprir, penhorar o futuro, a liberdade de ensinar e outras patacoadas do género.
Mas depois de estudadas as coisas veria que os corrutpos os bandalhos, os que prometem e não cumprem, os que comprometem o futuro são precisamente os que apresentam as saídas únicas como as únicas saídas



Anónimo disse...

A lembrança da Grécia é uma lembrança oportuna.

Não pela raiva e pela incoerência grotesca como grotescamente o das 13 e 13 fala. Lembre-se os comentários prenhes de ódio contra a Grécia e contra o povo grego da parte de quem elogia a Pide como instituição patriótica.

O caso grego é paradigmático que desta UE não podemos esperar nada. E de facto o directório europeu é que está à espera de nos trucidar. Cabe a nós , todos nós dar a resposta adequada.

Mas o ponto nem sequer é agora este. O ponto é mais uma vez a forma como se mente descaradamente. Sem peias.
1- Os reformados e contribuintes gregos usufruíam de mordomias? As mordomias que os amigos do das 13 e 13 tinham? Os passos da tecnoforma e os submarinos às portas? O descalabro do Banif e do BPN laranja? Também a culpa foi dos nossos reformados e dos contribuintes e temos que pagar pelo saque destes?

2- A esquerdalhada (adivinha-se o ódio ) nunca reagiu a uma só voz face à situação grega. Percebe-se que a generalização seja conveniente. Mas mesmo aqui no LdB se escutaram vários avisos e vários alertas. É ler o historial para não ter o trabalho pouco grato de esfregar os factos nas fauces de quem afirma tal.

3-O ter algo para dizer como haverá de vencer ( Santo Deus que escrita à cardeal Cerejeira) escudada na demagogia a bandalheira é algo que muda de acordo com os intervenientes. Bandalhos conhecemos vários e é quase consensual dizer que um deles foi Salazar mais os seus assassinatos encomendados. Ou Passos mais a sua governação de salteador do trabalho alheio.Ou Cavaco mais a sua destruição do nosso tecido produtivo.

Corruptos e bandalhos . Isso. Mas mais, muito mais do que isso

Jose disse...

O cuco dedica-se mais uma vez à reescrita, saltando os escolhos que denunciam a desonestidade visceral dos esquerdalhos.

A Grécia era e é um couto de uma cultura de corrupção e compadrio e não faz nenhum sentido financiar a sua permanência ou sequer aceitar o que dela resultou construído com se 'direito adquirido' se tratasse.
O mesmo se passa em relação «às conquistas de Abril» ainda que o pacto MFA/Partidos os tenha vomitado na Constituição.

E isso se verá tão cedo quanto a geringonça faça o seu caminho de espantar investimento e saquear poupança.

Anónimo disse...

Quem será o cuco que parece ser tão familiar ao das 19 e 41?

Algum personagem frequentador da casa do citado citador?

Será que o referido citador mantém por motivos pessoais aquela acrimónia própria de quem foi ultrapassado pelos factos e que não gosta que os demais assumam a sua própria liberdade?

Pobre mãe do referido sujeito

Anónimo disse...

Há alguns dias, posto perante factos irrefutáveis apresentados pelo João Ramos de Almeida, lastimava-se o das 19 e 41 nestes termos:
"É desonesto discutir assuntos de uma tal gravidade potenciando os extremos como base da discussão.Ora nem todos são malandros, nem todos são vítimas".

Agora o mesmo sujeito evidenciando a desonestidade visceral de quem assim se comporta "vomita" ( o termo é dele) o chorrilho de disparate que está aí em cima expresso e que se resume de seguida:

"Desonestidade visceral, a Grécia era e é um couto, cultura de corrupção e compadrio, não faz sentido financiar, ou aceitar, direitos adquiridos, vomitado, geringonça, espantar, saquear, poupança"

O contraste entre os queixumes iniciais e o vomitado seguinte , com alguns dias de intervalo, é feio e forte.

Mas é bem-vindo porque esclarecedor. Esclarecedor pelo que já se disse. Esclarecedor pelo silêncio sobre os factos apresentados. O que permanece é apenas a ruminação propagandista gobbleiana

Anónimo disse...

Resta ainda o ódio a Abril. O ódio ao MFA, a quem lhe fez assumir incontinências várias. Também o da linguagem, como é patente.

Mas também o ódio à Constituição.Será suficientemente extremista para elogiar a constituição fascista de 33, coisa que já o fez.

Mas repare-se. Se adaptarmos a linguagem descabelada usada para definir nestes termos a Grécia, à situação pós-Abril em Portugal, como o faz o tipo das 19 e 41, vemos que só um fulano com sinais de demência pode sustentar este tipo de afirmações.

Ou então. Ou então um adepto daqueles bandalhos, bandalhos que conhecemos vários e é quase consensual dizer que um deles foi Salazar mais os seus assassinatos encomendados. Ou Passos mais a sua governação de salteador do trabalho alheio.Ou Cavaco mais a sua destruição do nosso tecido produtivo".


Anónimo disse...

A cereja no topo do bolo:

"Saquear poupança".

Lol . O que aqui se demonstra e denuncia é a defesa do saque ao erário público, às poupanças dos portugueses, aos nossos impostos.Nesta defesa dos lucros privados dos colégios privados à revelia do interesse público e da economia nacional.

E se o riso é a forma mais corrosiva de crítica, como reconheceu o próprio Eça, ocorre-me a expressão humorística que circulou em Portugal de uma personagem da televisão brasileira: “Estão mexendo no meu bolso!”, como disse aí o Rui Baptista.

O melhor é que quem está mexendo no bolso é quem diz que o estão a roubar