domingo, 26 de abril de 2015

Porque a financeirização da economia tem faces desconhecidas

A economia viveu acima das possibilidades ou assistiu-se a uma penetração sem freios nem limites da actividade financeira nas diversas facetas da economia? Viveu-se acima das possibilidades ou o Estado vergou-se, por omissão ou cumplicidade, a uma estratégia que ia em tudo ao encontro dos interesses de actividade de um sector que se situa no centro do centro nervoso económico? Viveu-se acima das possibilidades ou alavancou-se uma estratégia de contaminação em diversos sectores essenciais como a provisão de água ao país ou à Segurança Social?

Temas essenciais para que, no futuro, se faça a descontaminação obrigatória.

Terça-feira, Fundação Calouste Gulbenkian, 17h30.

7 comentários:

Jose disse...

Fico para saber se viver acima das possibilidades não requer necessáriamente financeirização.
Meter a água no assunto já me parece introdução à demagogia.

João Ramos de Almeida disse...

Caro José,
Para si tudo lhe parece demagogia. Tente despir-se dessa acidez à flor da pele e tente ouvir o que as pessoas lhe têm para dizer. Se conseguir que as palavras entrem sem esse ódio, verá que há senso comum em todos lados, mesmo neste.
Faça um esforço.

Jose disse...

Caro João
O senso comum é um dos factores menos evidenciado pela esquerda.
A noção de que progressismo é desafiar o senso comum é a mais popular aferição de progressismo entre o 'povo progressista'.
É fácil - é ser do contra - é barato - não requer estudo ou cuidada análise - e garante a presunção de progressismo - padrão maior do politicamente correcto.
Popular é também fazê-lo com uma vaga displicência, que emulando a seriedade intelectual permite atribuir patológicos ódios a quem reaje ao chorrilho de disparates que produzem.

João Ramos de Almeida disse...

Caro José,
Prosseguindo o debate em diferentes tabuleiros: pode ser verdade. Mas não menospreze a capacidade - ou a vontade - emancipadora de quem diz não. Muitas vezes, percebe-se melhor as coisas, mesmo que não se consiga justificar porquê.
A sua reacção tem razão de ser porque exige mais. E faz bem. Mas deveria acentuar mais isso do que insultar. Ou provocar. Isto se quiser construir coisas. Porque muitas vezes reage-se mais à forma do que ao conteúdo. Ou porque a forma era o verdadeiro conteúdo. Mas só há uma forma de desarmar esses equívocos: mostrar a sua boa vontade e não a sua impaciência. Perturbe mais do que assuste.
Quer aceitar este conselho?

Anónimo disse...

" Ser do contra é barato"?

Por isso é que jose insultou e ameaçou quem era contra as medidas da troika?

Assim neste estilo a lembrar os estilos da década de 30 do século passado:
Ipsis verbis:
""Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"

Senso comum é o quê?
O senso comum de quem explora não é o senso comum de quem é explorado

Isso queriam os que vivem à custa da exploração alheia.Que o seu senso comum fosse universal. Por isso essa raiva contra quem não obedece ao senso-comum protagonizado pelos joses desta vida

De

Anónimo disse...

( e para sermos mais claros no deslindar desta hipocrisia torpe e rancorosa de quem faz afirmações como a atrás citada e que eu repito:
""Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"

é apenas de "quem reaje ao chorrilho de disparates que produzem"

ou trata-se do ódio puro e duro,com mais qualquer coisa à mistura?

Duas notas:
- Reage,do verbo reagir. Mais uma para o chorriho de disparates que adornam a pedantice dos que polvilham o seu linguarejar "emulando a seriedade intelectual"

- Ódio patológico? Então porque não o ódio não patológico? Hum.Esse patológico é referido duma forma um tanto piegas, sabe-se lá porquê.

Fiquemos a aguardar o esclarecimento a e a destrinça deste exemplo do tal chorriho de disparates que alguém produz

Anónimo disse...

Falta o meu nick no comentário das 4 e 45

De