Trabalho precário, desemprego, desigualdade, insegurança, incerteza, ausência de perspectivas e de futuro. Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, de que só se sai com outro paradigma. A economia que nos conduziu aqui não é a economia de que precisamos. A economia que fecha todos os dias fábricas e empresas, que estimula o consumismo desenfreado e que provoca novos sobre-endividados não é a economia de que precisamos. A economia em que os lucros são sempre privados e as perdas são sempre socializadas. Precisamos de outra economia. Uma economia que permita a uma família de desempregados sobreviver com dignidade. Uma economia de quem partilha e é capaz de multiplicar valor sem exploração e sem subsidio-dependência. Uma economia de criação de emprego, inovação e valorização de empresas e trabalhadores. Uma economia em que o aumento dos salários e das prestações sociais não só não é um obstáculo, como é um factor de crescimento e bem-estar.
Manuel Alegre
Eu e José Reis estaremos hoje a trocar umas ideias sobre estes assuntos na sede de campanha de Manuel Alegre em Coimbra a partir das 21h30m. Apareçam.
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3 comentários:
Se foi o Manuel Alegre que disse isso tem o meu voto de certeza absoluta.
Estou confuso! Então essa economia precisa de ser inventada ? Proibiu-se o associativismo e o cooperativismo e não dei por isso ? O que obsta iniciativas cooperantes, solidárias, equitativas, de base local ? Qual é a ideia ? Transformar as empresas em misericórdias ? Construir uma economia paternalista ? Ou trata-se apenas de sofisticar o parasitismo do neo-liberalismo que se rejeita ? Estou confuso! :(
A mudança do paradigma é condição essencial para a mobilização.
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