“Espírito coletivo”, “memória coletiva”, “comunidade”: estas e outras palavras surgiram em testemunhos, ouvidos hoje na Antena 1, a propósito do falecimento de Fausto Bordalo Dias e para sublinhar os seus contributos musicais vivos. Ontem, faleceu o pintor Manuel Cargaleiro, o que “pintou a luz e viveu a cor” até ao fim. E as mesmas palavras podem ter surgido.
Uma comunidade de destino democrático também foi, é e será forjada, reinventada, pelos seus melhores artistas. Contra a autoflagelação, que só dá munições aos inimigos da democratização da cultura e da cultura democrática, há fortes razões para amar os que amaram este país e as suas potencialidades, deixando rastos para outros, numa cadeia do tempo sem fim.
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